Maioria de acidentados com moto atendidos no Hospital Universitário de Petrolina é de outros estados, principalmente da Bahia

por Carlos Britto // 09 de setembro de 2019 às 10:00

Gerente de educação de trânsito de Petrolina, Jilmar Barros. (Foto: Blog do Carlos Britto)

Diversas pesquisam continuam apontando que a moto é o veículo que mais mata no país. Os dados também mostram que a maioria dos acidentes envolvendo motocicletas resulta da imprudência dos condutores. Em Petrolina, as ações da Autarquia Municipal de Trânsito (AMMPLA) têm surtido efeito, mas a falta de conscientização de muitos motociclistas anda resultam em consequências graves, como explicou o gerente de educação de trânsito da cidade, Jilmar Barros.

Ele participou do Programa Carlos Britto, na Rural FM, nesta segunda-feira (9), e trouxe um dado importantíssimo que aponta que os condutores de outras cidades que visitam Petrolina são os menos conscientes em relação às leis de trânsito. Prova disso é a grande quantidade de autuações de veículos com placas de outras cidades e o alto número de feridos em acidentes de trânsito que dão entrada no Hospital Universitário (HU), principal unidade da região que recebe esses pacientes.

A maioria dos veículos que desobedecem as regras tem placas de outras cidades. De 30 pessoas vítimas de trânsito no Hospital Universitário, 29 eram de outros Estados, apenas um era de Petrolina. A maioria dos pacientes em estado gravíssimo era da Bahia”, destacou Jilmar, falando que esse número foi registrado durante a campanha ‘Maio Amarelo’ deste ano.

O gerente de trânsito falou que os resultados das campanhas realizadas pela AMMPLA são bastante positivos. Jilmar destacou que os acidentes com mortes foram reduzidos em Petrolina. Ele acredita que o trabalho educativo tem surtido efeito positivo e destacou que foram ministradas palestras até para as vítimas de acidentes de trânsito, quando estavam internadas nos leitos do Hospital Universitário. “As pessoas têm absorvido essas campanhas. Óbvio que ainda precisamos melhorar”, finalizou Jilmar Barros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários