A mãe de um aluno do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no bairro Dom Avelar, Zona Norte de Petrolina, relatou uma situação alarmante envolvendo seu filho. Segundo ela, a criança apresentou marcas de agressão após o dia letivo e, até o momento, o caso não foi devidamente esclarecido pela gestão da escola.

De acordo com a mãe da criança, o episódio ocorreu no último dia 9 de abril. Ao buscar o filho na unidade, foi informada pela gestora escolar que ele havia se comportado de forma agitada, recusando-se a retornar à sala de aula após o intervalo. Ainda segundo o relato, ao reagir jogando terra em uma funcionária, a própria gestora e a assistente tentaram “contê-lo”. Ela afirma, no entanto, que a criança saiu de casa sem nenhum machucado e que, ao reencontrá-lo na escola, percebeu ferimentos em seu corpo. “A gestora me perguntou se ele já estava machucado, mas eu tenho plena certeza de que ele saiu de casa bem“, reforçou.

Durante o trajeto para casa, ela continuou conversando com o filho, que acabou apontando a “pró” como responsável pelos machucados. “Para ele, qualquer pessoa da escola é ‘pró’. Gravei um áudio com ele dizendo e enviei à gestão”, explicou.

A resposta da escola, segundo a mãe, foi evasiva e carregada de tentativas de dissuadi-la de levar o caso adiante. “A gestão tentou o tempo todo me convencer a não tomar providências, pedindo desculpas e tentando amenizar a situação”, afirmou. Ela ainda relatou que não teve acesso às imagens das câmeras de segurança e que foi orientada a aguardar o andamento das investigações, já que havia registrado Boletim de Ocorrência (BO) e feito exame de corpo de delito. “Fiz tudo dentro da legalidade, mas nada foi resolvido até agora. E o que mais me revolta é que, aparentemente, quem fez isso com ele pode sair impune, enquanto pessoas inocentes podem ser penalizadas injustamente“, desabafou. A redação encaminhou a demanda à Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (SEDUCE), que ficou de apurar o fato e dar um esclarecimento em breve.