Longe de Lossio, ex-secretário Ricardo Rocha segue em outro horizonte

por Carlos Britto // 13 de maio de 2024 às 16:00

Foto: Blog do Carlos Britto

Ricardo Rocha, ex-secretário municipal na gestão do ex-prefeito Julio Lossio, concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog elucidando os motivos por trás de sua recente transição política, que o levou do PSOL a fechar com a pré-candidata a prefeita Lara Cavalcanti (PL). Ele explicou seu novo momento desde a tentativa de uma pré-candidatura no PNB (Partido da Mulher Brasileira) até seu atual papel na coordenação do grupo de Lara no PED (Processo de Eleições Diretas).

A saga política de Rocha começou com a busca por espaço no PNB, onde lançou sua pré-candidatura. Contudo, seu entusiasmo foi desafiado quando o partido foi absorvido por lideranças dominantes, frustrando suas ambições políticas iniciais. “O projeto inicial era ser candidato. Conversei inclusive com o PSOL e o PNB”, admite. O revés o levou a buscar alternativas, e um convite do ex-deputado  Sebastião Oliveira para ingressar na Avante pareceu promissor. No entanto, Rocha questionou a viabilidade de sua candidatura diante das decisões políticas dos “caciques” locais, que minavam sua autonomia e projeto político.

Em seguida, Rocha revelou seu envolvimento político com Lara Cavalcanti durante sua passagem pelo PNB. Naquele momento, explorou a possibilidade de uma aliança, onde abriria mão de sua candidatura para que Lara assumisse a liderança da chapa. No entanto, entraves internos impediram o avanço dessa colaboração, apesar de, segundo ele, “haver um interesse mútuo”.

Atualmente, ele integra o grupo de Lara Cavalcanti no PED, mas não como candidato. Em vez disso, atua como colaborador na coordenação da equipe. Sua transição política não representa um rompimento completo com suas raízes anteriores, especialmente sua gratidão e respeito pelo ex-prefeito Júlio Lossio. Ele afirmou que o afastamento começou desde a candidatura de Lossio a governador, quando o filho do ex-prefeito não o teria aproveitado.

“Houve um afastamento desde quando ele foi candidato a governador e em seguida disse que ia pegar o bastão que recebeu de Dr. Osvaldo Coelho e passar para o filho, o Julinho, e ia cuidar da medicina. Julinho formou novos grupos, e optou por procurar mais a turma jovem. Mas não acho que seja uma questão de ingratidão, e sim de opção”, finalizou.

Longe de Lossio, ex-secretário Ricardo Rocha segue em outro horizonte

  1. Sempre Juazeiro disse:

    Srs leitores. Enquanto não se fizer uma verdadeira reforma política partidária, irá ocorrer essas questões, que eu particularmente e, não tenho nenhuma dúvida, a grandiosissima maioria da população brasileira, por mais que estude do assunto, jamais irá entender. Pois, vejamos: Na maioria dos casos, os filiados ao PSOL, principalmente os que desejam ser candidato a cargo eletivo, são discidentes oriundos do PT, exemplo é o Sr Rosalvo, aí, o cidadão, de centro direita, por um dado momento, pensou em se filiar a extrema esquerda, como dizem por aí a fora, pois, pra mim, não existe esquerda nem direita, prefiro votar na pessoa, independente de agremiação partidária, não temos partidos fortes, até por conta disso, mudança de nomes constantemente,
    afim, de agremiação, filiado, tá em um partido hoje, amanhã em outro e, eleitorado atônito,sem saber de nadica de nada. Nesse particular, apesar de ter jogado identidade própria partidária,na lata do lixo, o PCB, PC DO B e PT, levam vantagem, o último, que chegou e, está no poder central, erra quando para estar no poder, faz conchavos políticos parditarios, com o que existe de mais ruim, aí, estou diretamente falando, estado da Bahia, onde, quem dita as regras do jogo, é PSD de Otto Alencar, ex Carlista, de carteirinha. Nível nacional, só relembrar de Paulo Maluf. E assim, lá vem o Brasil, descendo a ladeira.

  2. Sempre Juazeiro disse:

    Srs leitores. Enquanto não se fizer uma verdadeira reforma política partidária, irá ocorrer essas questões, que eu particularmente e, não tenho nenhuma dúvida, a grandiosissima maioria da população brasileira, por mais que estude do assunto, jamais irá entender. Pois, vejamos: Na maioria dos casos, os filiados ao PSOL, principalmente os que desejam ser candidato a cargo eletivo, são discidentes oriundos do PT, exemplo é o Sr Rosalvo, aí, o cidadão, de centro direita, por um dado momento, pensou em se filiar a extrema esquerda, como dizem por aí a fora, pois, pra mim, não existe esquerda nem direita, prefiro votar na pessoa, independente de agremiação partidária, não temos partidos fortes, até por conta disso, mudança de nomes constantemente,
    afim, de agremiação, filiado, tá em um partido hoje, amanhã em outro e, eleitorado atônito,sem saber de nadica de nada. Nesse particular, apesar de ter jogado identidade própria partidária,na lata do lixo, o PCB, PC DO B e PT, levam vantagem, o último, que chegou e, está no poder central, erra quando para estar no poder, faz conchavos políticos parditarios, com o que existe de mais ruim, aí, estou diretamente falando, estado da Bahia, onde, quem dita as regras do jogo, é PSD de Otto Alencar, ex Carlista, de carteirinha. Nível nacional, só relembrar de Paulo Maluf. E assim, lá vem o Brasil, descendo a ladeira.
    Obs: Não fiz comento sobre esta matéria

  3. Sempre Atento disse:

    Putz o cara do PSOL apoiador de Lula quer ser vice do PL,estamos lascado com essa raça só tem aproveitadores.

  4. Hélio Campos disse:

    A candidata Lara Cavalcante quer parecer da “nova política” mas traz consigo participantes de outras gestões e que também não agregam nada de novo à sua equipe. Isso para ficar somente no campo político…Devemos acreditar e confiar nas suas propostas?

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