Em contato com o Blog, um leitor (que prefere não se identificar) cobra esclarecimentos da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) em relação à titulação dos aprovados no concurso público para professor alfabetizador, a cargo da prefeitura municipal.
Confiram:
Gostaria de esclarecimento da Facape sobre a titulação do pessoal aprovado no concurso público para professor alfabetizador no município de Petrolina.
Primeiro a Facape olhou a titulação do pessoal e colocou a lista dos deferidos e dos indeferidos. Muita gente ficou com a titulação indeferida porque estava na seguinte situação: instituição sem registro no MEC e que, por incrível que pareça, a maioria era da instituição IES.
Quando houve o prazo do recurso, boa parte que estava indeferida foi deferida. Está lá no site da Facape.
Sim, como foi feito isto?
Toda pessoa quando estuda precisa conhecer a sua grade curricular, a sua carga horária, ter suas notas. E cadê tudo isto?
Precisa comprovar quando começou e quando terminou ou terminará.
Os professores classificados querem respostas, até porque muita gente antes da titulação estava entre as vagas e depois da prova de títulos ficou fora. É justo isto acontecer?
O título mede conhecimento de alguém, a capacidade?
É preciso fazer uma investigação melhor na titulação de algumas pessoas, procurar dados mais concretos para que ninguém fique lesado por coisas injustas.
Eu vou falar meu caso mas que serve como exemplo pois outros colegas assim como eu foram prejudicados temporariamente até que entramos com recurso.
Meu curso de especialização é gestão do trabalho pedagógico: Supervisão e orientação Escolar. Quando apresentei a Facape indeferiu alegando não ser na área de Pedagogia. Minha grade está toda voltada para a área pedagógica, pois posso atuar como gestora, coordenadora e orientadora escolar. A instituição que escolhi para fazer o curso foi a UNINTER que tem seu polo em Petrolina no colégio Dom Bosco, quando fui fazer tive bastante cuidado na escolha da instituição, sabia que o Colégio Dom Bosco jamais colocaria seu nome em algo que não fosse reconhecido, isso pq há cursos que não são de fato reconhecidos pelo MEC. Pelo que vi só aceitaram de início o curso de psicopedagogia mas o edital era claro, curso na área pedagógica.Houve erro, no meu caso e no que vc relata, acho que a instituição FACAPE mostra despreparo sim na área de concursos.
Em se tratando de Professores, é preciso ter cuidados nas colocações inclusive no que tange a Lei, LDB- Art. 67. o concurso se de dar por provas e títulos, mesmo estando em boa colocação é preciso garantir que houve continuidade dos estudos. quanto a instituição credenciada, cabe os prejudicados imprimir a lista dos indeferidos e encaminhar para um advogado para analisar toda essa situação.
Tenho mais a impressão que é choro de reprovado, o edital foi claro e o candidato fez o concurso ciente disso. E em nenhum momento vi nada que desse a entender que houve quaisquer tipo de fraude, e falo isso mesmo tendo um mestrado negado na tal prova, e que me daria uma pontuação que me levaria ao primeiro lugar, nem por isso vi nada que justificasse essa choradeira. Se especialize, estude mais, e a choradeira acaba cidadão.