Um artigo publicado por estudantes do 2º período de licenciatura em História da Universidade de Pernambuco, campus Petrolina, traz as novas didáticas a serem incorporadas pelos professores na sala de aula, como o uso do jornal que é uma ferramenta didática a auxiliar no desenvolvimento da visão crítica dos alunos.

O texto foi produzido por Osnar da Costa, Keila Márcia de Oliveira, Poliana de Oliveira, Francimar dos Santos, Sandro Benevides e Jurandir Ferreira. Confiram:

Comunicação, Jornal e Educação: A Nova Didática

“Nem tudo se perde nos bancos; o mesmo dinheiro, quando alguma vez se perde, muda apenas de dono”. Ao colocar aqui uma frase que talvez a possam achar sem nexo, nos valemos, ou melhor, nos retiremos de nossos túmulos históricos e percebamos do que ela pode nos servir. Tudo na vida há utilidade e crendo nisto, lembremo-nos de Machado de Assis que ao escrever isto acima citado, não se objetivera-se a falar de Jornal e Educação. Simplesmente traremos aqui, um artigo que prove ou simplesmente argumente que na nova didática nada se perde.

Se a importância de criar novos sistemas didáticos nas escolas não fora e certamente não há de ser prioridade deste governo corrupto e hipócrita, cuidemos de nossas obrigações como futuros professores: idealizando, transformando e acima de tudo lutando contra esse sistema ridículo de se fazer democracia. O seminário que está a se apresentar no dia 14 de abril na Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina pelos alunos do II período de História, do corrente ano vem trazer com o tema: A Comunicação através de Impressos/Jornais, um meio sócio-educativo de como utilizar o jornal em sala de aula, os meios de comunicação a serviço de um país mais justo sobre os pilares do conhecimento.

Saber usufruir o jornal como meio educacional é o que diz a frase ao iniciar esse artigo, “nem tudo se perde nos bancos”, ou seja, nem tudo se perde quando o bem da educação está em novos investimentos. E quando se retrata em “investimentos” não estamos falando em pintar escolas, comprar computadores, dentre outras coisas que para a maioria dos ignorantes que governam o país acham. O que precisamos realmente é de professores sábios, que de acordo com a moda capitalista se tornem cultos a aplicar em sua sala de aula um novo sistema de ensino. Fala-se hoje na instalação de pequenos laboratórios em escolas públicas e na também participação escolar dos pais através da internet. São inovações ótimas? São. Obviamente que sim, mas o que não podemos esquecer e sendo uma boa escolha isso. Concluímos que a tecnologia não chega a todos, e como exemplo disso, nós sabemos que a maioria dos municípios que rodeiam o vale do São Francisco não possuem, na maioria das vezes, professores capacitados a manipular um laboratório e também há casos de municípios em que a qualidade via internet é péssima, e onde há lugares em que alunos nunca ouviram falar em internet, a exemplo disso, regiões interioranas destes municípios que nem internet existe.

O que é Educação? O que é comunicação, o que é Didática? Se não forem uma forma realista de ser economicamente felizes, deixemos de ser brasileiros e nos intitulemos “sambistas”, se só sabemos o que é carnaval, e a depravação da figura da mulher. De que vale a educação proporcionada pelos corruptos, se não fazemos nossos alunos sensores críticos da atualidade?

Esse seminário e esse artigo querem mostrar enfim, que colocando um jornal como esse, estará levando aos alunos o conhecimento da sua região com uma visão crítica, transformando-os em verdadeiros revolucionários, buscando através de seus direitos, dias melhores para suas cidades. É por fim que nós concluímos: o professor como aplicador desta didática que fará deste mundo um lugar bom para se viver, independentemente de questões políticas ou ideológicas, sendo este ou outro jornal que irá usar dentro da sua sala de aula, e que por via, sentimos que o país precisa mesmo é de professores que saibam usar uma didática nova, seja essa apresentada ou outra que proporcione o aluno a ter uma visão mais crítica, apenas perdendo o antigo sistema de ensino.