De acordo com a sentença divulgada na noite dessa quinta-feira (11), o juiz da 145° Zona Eleitoral de Petrolina-PE, Marcos Bacelar, decidiu pela aprovação da prestação de contas de campanha do Vereador Gilmar Santos (PT). “O percentual da irregularidade é de pequena relevância, correspondendo a menos de 4% do total das receitas arrecadadas”, diz o documento.
Na decisão de Bacelar, consta que o candidato apresentou justificativas e providenciou a devolução dos valores. No entanto, há ressalvas, pois quanto à ocorrência acerca da realização de despesas junto a fornecedores, cujos sócios ou administradores estão inscritos em programas sociais, em cumprimento ao disposto na resolução Tribunal Superior Eleitoral, o juiz determina a remessa das informações ao Ministério Público Eleitoral, a fim de que adote as providências que entender necessárias para a apuração de eventuais irregularidades.
Para surpresa de ninguém.
Agora o Juiz poderia pelo menos ter nos poupado da frase “O percentual da irregularidade é de pequena relevância…” quantas pessoas já foram punidas por roubos de pequena relevância. A lei não trata mais do ato ilícito, antes da intensidade dele. Que argumento lamentável. Creio que o errado é errado, roubo é roubo, desvio de dinheiro público é crime, seja qual for o percentual.
O mundo, especialmente o jurídico, continua dividido entre pobres e ricos. Como dizia minha vó – quem pode mais chora menos.
Que não há político sério é fato, mas é sempre uma surpresa desagradável, apesar do STF, juízes escolherem um atalho menos danoso para o réu.
Se esse vereador gosta de querer ser diferente dos demais, ele deveria ter vergonha disso, se errou deveria pagar pelo seus erro, independente do tamanho do erro, erro é erro! Agora vá um simples cidadão e esqueça de declarar algo na receita federal, e justifique como pequeno erro! Malha fina na certa!!! Até quando vamos sustentar nossa classe política? Tenho inveja da Inglaterra que possui apenas uma família Real, aqui em cada estado, em cada município, sustentamos dezenas de famílias Reais, prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores, Presidente, Ministros.. Tudo as custa dos simples e mortais plebeus. Isso é Brasil.
Pelo que entendi empresa prestou serviço ou forneceu alguma coisa para a campanha tinha um sócio que recebeu auxílio emergencial.
No meu ver a culpa é do governo que pagou o auxílio, qd vc faz um compra não vem o CPF do dono da empresa pra checar…
Entra preguinho… seja camarada!
Valeu Dr. Marcos Bacelar!