A bancada do PSOL na Câmara federal e as Juntas Codeputadas, mandato coletivo do PSOL/PE, levaram à Organização das Nações Unidas (ONU) denúncia sobre os graves e recorrentes episódios de violência no campo no Estado de Pernambuco. Um recente e cruel caso aconteceu em fevereiro passado e resultou no assassinato de um menino de nove anos, filho de um líder rural em Barreiros, Zona da Mata pernambucana.
Na denúncia, encaminhada a quatro relatorias diferentes da ONU – sobre Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias; sobre a Situação dos Defensores de Direitos Humanos; sobre o Direito à Liberdade de Reunião Pacífica e de Associação; e sobre Moradia Adequada como Componente do Direito –, o PSOL e as Juntas solicitam uma visita de emergência dos relatores a fim de avaliar a situação de violência no campo em Pernambuco, encontros com a comunidade local, declaração pública sobre a gravidade e urgência dos fatos na região e que a Missão Permanente da Brasil dê explicações sobre os recorrentes casos de violência, incluindo a tentativa de assassinato de Geovane Santos e a execução do menino Jonathas.
“Precisamos avançar na busca por justiça e proteção para as famílias que vivem no campo. A Mata Sul do estado de Pernambuco reúne a grande maioria dos conflitos por terra no estado. São milhares de pessoas vivendo sob ameaça e violações. O que aconteceu no Engenho Roncadorzinho precisa ser apurado e as famílias da região protegidas“, afirmam as codeputadas das Juntas.
“A nossa denúncia à ONU tem como objetivo lutar contra a impunidade e chamar a atenção dos órgãos internacionais para que atuem e cobrem posição de um governo que, quando não é omisso, é permissivo com essas barbaridades”, destaca a líder da bancada na Câmara, Sâmia Bomfim (SP).
E o fim um partido que só defende violência vai denunciar na onu violência no campo ou então só defende violência na cidade.