A Bahia recebeu R$ 120 milhões do Ministério da Saúde (MS) em recursos para custear procedimentos de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) no estado. O MAC é destinado ao financiamento de procedimentos de alta e média complexidade, como transplantes, quimioterapia e terapia renal substitutiva. No total, 332 municípios baianos receberam o financiamento. Juazeiro é uma das cidades que irá receber alto valor do repasse, R$3 milhões. No estado, Salvador abocanhou a maior fatia, com R$ 74 milhões.
Para cada R$ 6,00 gastos com saúde no Brasil, apenas R$ 1,00 vai para a chamada “atenção básica”, que corresponde aos postos de saúde ou PSF´s, as vigilâncias sanitária e epidemiológica e ao DST/AIDS. Estes programas beneficiam um enorme contingente da população, mesmo recebendo a menor fatia do recurso.
Já a MAC (média e alta complexidade), que corresponde ao SAMU, aos hospitais, as policlínicas e aos exames de alto custo (Tomografia, Ressonância, Densitometria, etc.) e aos procedimentos cirúrgicos em geral (inclusive os de alta complexidade como os transplantes) recebem 5 x mais do que a atenção básica, mesmo beneficiando uma parcela infinitamente menor.
Esta proporção de 5 para a MAC e apenas 1 para a atenção básica deveria ser revista.
Prevenir é melhor do que tratar. Quem sabe 4 para 2 não seja uma proporção mais justa?
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