Juazeiro: Implantação de abatedouro móvel é alternativa para tentar acabar com abate clandestino

por Carlos Britto // 04 de maio de 2019 às 11:00

Centro de Juazeiro-BA. (Foto: Ascom PMJ/Divulgação)

Representando o prefeito Paulo Bomfim, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária, Tiano Felix, participou nesta quinta-feira (2) e sexta-feira (3), no auditório do Espaço Plural da Univasf em Juazeiro, de reuniões para tratar da implantação de abatedouro móvel na zona rural do município.

O projeto que será implantando inicialmente em quatro municípios (Juazeiro, Casa Nova, Uauá e Dormentes), é uma idealização da Univasf e conta com a parceria das prefeituras municipais, da Fundação Brasil Meu Amor, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), do Pró-Semiárido, dentre outros.

De acordo com a pró-reitora da Universidade, Lúcia Marise, os agricultores buscaram o apoio da instituição para tentar findar o abate clandestino dos animais. “Eles abatem nos fundos dos quintais, pois não têm condições de pagar o valor cobrado pelos abatedouros privados. A partir daí, buscamos apoio com a ‘Fundação Brasil Meu Amor’ que se dispôs a comprar os equipamentos maiores, como as carretas e os laboratórios. Também contamos com a parceria das prefeituras para a construção da estrutura que irá abrigar a carreta, bem como de outras instituições ligadas ao setor“, explicou.

Em Juazeiro estão sendo realizados estudos para identificar a melhor localidade para implantação da unidade. “Pretendemos futuramente, ampliar o projeto para os 17 municípios dos dois territórios Sertão do São Francisco Bahia e Sertão do São Francisco Pernambuco”, informou Lúcia. Na ocasião o médico veterinário do IPA, Paulo Nogueira explicou para os presentes o que consiste o abatedouro.

Equipamentos

Teremos a carreta com equipamentos necessários para o abate dos animais, dentro dos requisitos legais estabelecidos pela vigilância sanitária. A mesma ficará numa estrutura fixa composta por um curral, sala com equipamentos de refrigeração, sumidouro, dentre outros. A vantagem é que o abatedouro móvel pode se deslocar por varias localidades, permitindo o acesso a todos”, explicou.

Para o secretário Tiano Felix, a população irá ganhar com a implantação desse novo equipamento. “Nós do governo municipal, trabalhamos em prol do desenvolvimento do município e sempre buscamos apoiar todos os projetos que visam fortalecer o homem do interior. O abatedouro móvel será um grande ganho pra Juazeiro e região”, frisou.

Na ocasião também foram abordados assuntos relevantes sobre a cadeia da caprinovinocultura, bem como ficou definido a elaboração de um questionário junto aos produtores das localidades escolhidas, que resultará na identificação das potencialidades de produção e rentabilidade para a implantação dos abatedouros móveis.

Juazeiro: Implantação de abatedouro móvel é alternativa para tentar acabar com abate clandestino

  1. Defensor da liberdade disse:

    Não abatem em abatedouros privados por causa dos impostos, certificados e selos que eles tem que pagar para a máfia estatal isso sim. Se não tivesse essas burrocracias os abates seriam muito mais baratos. O Estado cria o problema e depois vem se mostrar como salvador da pátria e da saúde alimentar alheia, criando abatedouros públicos onde impera a nojeira e a seboseira, que depois recebem selo de inspeção e controle de qualidade da gloriosa vigilância sanitária. Pois eu prefiro a carne que compro abatida por criadores do interior, que eu conheço e vejo como é, do que esses matadouros públicos medievais que existem aos montes no Brasil, em pleno século 21.

  2. Produtor disse:

    Pelo que sei Juazeiro já tem 02 abatedouros um privado e o outro do governo estadual, fechado já alguns anos, não seria mais prudente que o abatedouro do estado pudesse fazer o papel social realizando o abate do pequenos produtores, já que o mesmo tem SIF Selo de Inspeção Federal, ao invés de construir mais um abatedouro. Nesse caso estou vendo muito Cacique para poucos Índios. Alguém poderia me explicar melhor, ou será mais uma obra de interesse politico.

  3. Chega de hipocrisia disse:

    Isso aí é MI MI MI, para mostrar que estão preocupados com a saúde das carnes, sendo que não passa de pura hipocrisia, a demanda de abate de caprinos, ouvinos e bovinos, é muito alta, para suprir pelo menos a metade dessa demanda, tinham que disponibilizar umas 20 carretas. Isso é pura safadeza, pois me criei comendo carne de animais abatidos na roça, e nunca tive nenhum problema com isso, pelo contrário a maioria dos homens do campo, são pessoas bem higiênicas!!!! Chega de roubalheira.

    1. Defensor da liberdade disse:

      Falou a verdade, me criei na roça também, comendo porco, galinha, bode, boi, carneiro, todos abatidos em casa, tudo limpo e organizado e nunca apanhei uma infecção sequer, isso aí é meio de meter a mão no dinheiro do povo e dar emprego a vagabundo da vigilância sanitária.

  4. Josemario disse:

    Vejo isso com bons olhos essa iniciativa abre um leque de oportunidades para as comunidades, cooperativas, associações trabalharem com cortes especiais de caprinos e ovinos e poderem agregar valor ao produto gerando mais emprego e renda no campo.

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