O Iterpe concluiu a 2ª etapa do diagnóstico de perdas nas áreas de assentamento atingidas pelas enchentes, no agreste e mata sul do estado. Ao todo, foram vistoriados 28 assentamentos públicos estaduais, em 16 municípios.
A força das águas destruiu 208,18 quilômetros de estradas, uma ponte e 58 passagens de acesso. Foram destruídas 14 obras hídricas (açudes, barragens, barreiros e passagens molhadas) e 16 bombas de irrigação. Os laudos técnicos indicaram, ainda, que será necessária a reconstrução de 420 casas, além de reformas estruturais em mais 257.
No tocante à perda da produção, os assentamentos mais gravemente atingidos foram os Engenhos Natuba, Figueiras I e II (Vitória) e Frescundim (Gameleira) com 100% de prejuízos nas colheitas de milho, feijão e hortaliças. Em Frescundim, os trabalhadores rurais perderam 7 toneladas de polpa de fruta, prontas para comercialização, por conta do colapso no fornecimento de energia elétrica.
Todo o diagnóstico, incluindo os registros fotográficos das áreas atingidas, foi encaminhado para o Incra, que já tem no seu orçamento R$ 13 milhões para obras de infraestrutura. “Com esta segunda etapa, concluímos o diagnóstico dos 55 assentamentos coordenados pelo Governo de Pernambuco nas áreas atingidas. Agora é hora de acompanharmos, em caráter de emergência, a liberação dos recursos para reconstrução da área produtiva destes assentamentos,” informou o presidente do Iterpe, José Estevo (Mantena).


