Infectologista orienta e alerta foliões petrolinenses sobre a ‘doença do beijo’

por Carlos Britto // 25 de fevereiro de 2020 às 20:18

Foto: Ascom PMP/divulgação

Em tempos de folia por todo o país, a saúde não pode ser deixada de lado. Para brincar o carnaval com segurança, os foliões devem estar atentos para não contraírem a mononucleose – conhecida como a ‘doença do beijo’, cujo risco cresce nessa época. A doença é infectocontagiosa e causada por um vírus, de características clínicas brandas, que provoca um quadro de febre, mal-estar com adenomegalias (gânglios, principalmente ao redor do pescoço) e dor de garganta.

O médico Washington Luís Gomes, do Serviço de Infectologia de Petrolina (Seinpe), explica que a doença do beijo é uma infecção muitas vezes confundida com uma virose inespecífica. “Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, dores pelo corpo, indisposição e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo. Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento do baço e do fígado“, explica.

A recuperação depende de cada indivíduo. Geralmente a pessoa se reestabelece em poucas semanas, mas uma pequena parcela de doentes necessita de meses para recuperar a disposição do dia a dia. De acordo com Dr. Washington, além do beijo, a contaminação se dá através de tosse, espirro e saliva ou através de objetos contaminados como copos, maçanetas de portas e corrimãos de ônibus.

A transmissão da mononucleose se dá principalmente nos primeiros dias da doença. Portanto, evite frequentar os espaços públicos com grande aglomeração se apresentar sintomas desta doença. Deve-se evitar o compartilhamento de copos e garrafas. Lembrando que, para evitar uma queda na imunidade, é preciso se alimentar bem, dormir o necessário e se manter hidratado”, destaca o infectologista, ressaltando que gripes e outros resfriados também são transmitidos por via respiratória, beijando ou tocando na mão não higienizada de uma pessoa infectada.

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