Indeba chama atenção para comércio de produtos químicos

por Carlos Britto // 26 de julho de 2009 às 12:06

O pessoal do Indeba nos enviou um artigo chamando atenção para a questão do comércio de produtos químicos na região. Confiram:

Prezado Carlos Brito,

Sabemos que o uso de produtos de limpeza, desinfetantes e congêneres (produtos químicos), possuem como tudo o que é industrialmente produzido, normas de fabricação, de manuseio, estocagem e registros nas entidades competentes etc.

Temos evidenciado na região Juazeiro/Petrolina, uma disseminação na comercialização de produtos químicos (detergentes, desinfetantes, sabonetes líquidos etc.), cuja procedência não atende a nenhuma norma de boas praticas de fabricação tão pouco possuem os registros necessários para a sua comercialização (fundo de quintal).

Deveria ser prática dos usuários destes produtos, a exigência da apresentação ou da exposição dos números de registro dos produtos (Anvisa, Ministério da Saúde), quando da aquisição ou cotação e a consulta junto a estes órgãos para confirmação da veracidade das informações contidas nos respectivos rótulos.

A inobservância à necessidade de tais registros, faz com que os usuários dos produtos e pessoas expostas a eles fiquem vulneráveis a todo o tipo de produto químico que pode levar a inúmeros problemas à saúde. Sem falar que, em hipótese alguma, pode se ter a certeza da eficácia dos mesmos.

Quando se trata de uso em recinto hospitalar, aí a coisa se complica muito mais. Sabemos que estamos falando de áreas críticas, onde a contaminação é certa. O risco existente com a utilização de tais produtos é de, no mínimo, uma infecção hospitalar cujas consequências para a instituição quanto aos seus usuários podem tomar proporções desastrosas. Sem se falar no custo para sanar os problemas.

Sabemos que existem falhas dos órgãos competentes para fiscalização em relação à utilização e comercialização de tais produtos. Porém, se os usuários tiverem a consciência dos riscos e o cuidado necessário quando da aquisição, com certeza minimizaria a necessidade da ação de orégãos fiscalizadores, e estariam trabalhando  com produtos quer lhes oferecessem toda a segurança quanto à sua eficácia e sem nenhum risco à sua pública.

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