Inacreditável: Tragédia das chuvas no Rio de Janeiro deixa, até agora, 444 mortos

por Carlos Britto // 13 de janeiro de 2011 às 21:47

O número de mortos após as chuvas na Região Serrana do Rio passa de 400. A Polícia Civil informou, na tarde desta quinta-feira (13), que 423 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal). Desse total, 199 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 176 em Teresópolis, 35 em Petrópolis (Itaipava) e 13 em Sumidouro.

O número de mortes pode ser ainda maior. A prefeitura de Teresópolis informou às 18h45 que o número de mortos subiu para 185. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos. Em Nova Friburgo, a prefeitura contabiliza 201 mortos.

Já em Petrópolis, a prefeitura registrou 39 mortos. De acordo com os números municipais, portanto, o total é de pelo menos 444 mortos.

Um dos corpos encontrados nesta manhã é o do bombeiro Vitor Lembo, que estava trabalhando no Centro de Friburgo, na quarta-feira (12), quando foi soterrado com mais dois colegas. Seu corpo só foi retirado dos escombros nesta manhã, sob lágrimas e aplausos.

Além da família, colegas de trabalho, como o coronel Suarez, diretor-geral de saúde do Corpo de Bombeiros, e um outro agente vítima do mesmo desabamento, mas resgatado com vida, choravam. (informações e fotos/G1)

Inacreditável: Tragédia das chuvas no Rio de Janeiro deixa, até agora, 444 mortos

  1. João Vitor disse:

    Ver pela tv todo o sofrimento das pessoas que infelizmente passaram por essa situação aterrorizante, so peço a Deus que os abençoe nesse momento tao dificil e que se recuperem o quanto antes.

  2. Newton Almeida disse:

    Muitos programas do rádio e televisão estão fazendo a cobertura dessa catástrofe climática. Comentários pertinentes estão sendo feitos, análises sobre a ocupação do solo desordenada, crescimento das cidades, moradias em áreas de risco. Mas apenas um, que eu tenha percebido, ressaltou que pela quantidade de chuvas que caíram não existiria cidade que suportasse, sem que houvesse vítimas. Foi uma catástrofe climática. Contra as forças da natureza ainda somos pequenos e frágeis. Esse único que ressaltou a enorme quantidadede de chuva, sem precedentes, foi o Coronel Roberto Robadey, Coordenador da Defesa Civil de Nova Friburgo, registrando a informação de 300 mm de chuva em cerca de 36 horas.
    Nós assistimos, mês a mês, semelhantes tragédias mesmo em países desenvolvidos. Na Austrália , há dez dias atrás chuvas fortes inundaram vastas regiões daquele desenvolvido país, deixando muitos mortos. Nem os Estados Unidos escapam das forças da natureza , basta lembrar de New Orleans e o Furacão Katrina.
    O número de vítimas é de cerca de 500. Deve ser a maior tragédia climática já ocorrida no Brasil.
    Podemos trabalhar , e devemos, para diminuir o risco desses fenômenos, mas simplesmente evitá-los ainda não está ao nosso, humano, alcance.
    Newton Almeida http://limpezariomeriti.blogspot.com
    MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO

  3. Newton Almeida disse:

    Por mais que o ser humano domine tecnologias construtivas, que invente aviões, que descubra tratamento para as doenças, nós continuaremos sendo reféns das forças da natureza. E se as pessoas não estivessem morando nas encostas dos morros, ou na beira dos rios, ou no sopé dos morros, não teriam morrido. Nesse caso é claro que não. Mas, muitas das vítimas dessa tragédia estavam em casas confortáveis, prédios legalizados, em condomínios de luxo também, como no Vale do Cuiabá, em Itaipava (Petrópolis). Quem poderia dizer que não estavam seguras ? Então não sejamos levianos.
    Planejamento de riscos, exercícios para prevenção a desastres e calamidades são bem vindos. Mas o fato é que a quantidade de chuvas que atingiram aquela região foi imprevisível ! Qualquer outra cidade teria sofrido com mortes !
    O que aconteceu foi uma tragédia climática sem precedentes . Foi como se um terremoto de grande magnitude tivesse acontecido, de maneira inexplicável e surpreendente. Os estudiosos e cientistas irão detalhar isso mais adiante, pois leva algum tempo para a ciência explicar a complexa realidade que nos cerca.
    A hora é de agradecer pela nossa vida saudável, colocar energia na solidariedade aos atingidos pela catástrofe, e lembrarmos que somos humanos, a mercê das forças da natureza.
    Newton Almeida http://limpezariomeriti.blogspot.com

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