Idosa morre após infarto e filha acusa médico do Samu de Petrolina de negligência

por Carlos Britto // 24 de maio de 2019 às 10:17

Dona Juvina Dias da Silva tinha 74 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Kei Sisirlei Silva, moradora da Rua 25, nº 15, bairro Rio Corrente, zona oeste de Petrolina, perdeu a mãe no último final de semana, vítima de um infarto, e acusa um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de negligência, por ele não ter enviado uma ambulância para socorrer a idosa quando ela passou mal em casa. Além disso, enquanto falava com Kei Sisirlei no telefone, quando ela ligou para pedir socorro para a mãe, o médico teria sugerido que a idosa não se enquadrava no quadro de urgência.

Liguei e o médico que me atendeu perguntou o que ela tinha. Eu disse que a diabetes dela estava baixando. Ele perguntou se ela estava consciente, eu disse que ela estava falando normal. O médico disse que eu desse açúcar a ela, que a diabetes normalizaria. Ele falou ‘não podemos mandar ambulância ai, porque não é um caso de urgência’”, relatou Kei Sisirlei ao Programa Carlos Britto, Na Rural FM (103,1).

Ela conta que ligou para o Samu na madrugada do sábado (18), por volta de 1h da madrugada. A mãe dela, Juvina Dias da Silva, tinha 74 anos. Com a recusa do Samu, Kei Sisirlei conta que chamou um motorista de aplicativo e conseguiu levar a mãe à Unidade de Pronto Atendimento.

Minha mãe estava agoniada, pedindo para ir ao médico, aí chamei um Uber. Como já era muito tarde, ficaram recusando, mas até que um filho de Deus aceitou. Aí levamos minha mãe para a UPA, onde fomos bem atendidos, só que ela já estava com princípio de infarto. No domingo (19), ela foi transferida para Juazeiro e veio a óbito”, lamentou.

Indignação

Kei Sisirlei mostrou-se indignada com a situação e pede providências. “Fiquei muito indignada com a maneira que o médico falou, que não viria aqui em minha casa socorrer minha mãe porque ela estava falando, estava consciente. Eu disse: ‘Dr, se minha vier a falecer é culpa do senhor’. Ele simplesmente desligou o telefone na minha cara. Quero que tomem providências, pois quando precisamos, o Samu não está atendendo”, finalizou. O Blog aguarda um posicionamento do órgão.

Idosa morre após infarto e filha acusa médico do Samu de Petrolina de negligência

  1. sirleide barros disse:

    Mas é sempre assim. Com a minha mãe aconteceu a mesma coisa, infelizmente as leis desse pais protegem sempre quem esta errado.

  2. Ângela disse:

    Ângela, Isso n é novidade nem em Petrolina nem em Juazeiro, n generalizando mas os médicos na sua maioria acham q conversar está atendendo ao paciente,eles devem ter consciência de q familiares n são habilitados para falar correto todos os sintomas, o paciente está falando , n está mal? Mal é só se já está morto ,como de costume qdo eles vêm a maioria já morreu ou morre ao chegar no Hospital.O prblema é, ganham plantões altisdimos para dormirem e n querem ser incomodados pegam mais de quatro cinco empregos para ganharem fama e dinheiro,mas emergências qdo vamos eles bem olham P gente, qdo medicam dão o q a gente tem casa(Dipirona, Buscopan,o genérico de Voltarem etc.)qdo alguns perguntam tem alergia a tal coisa? Como se o paciente é habilitado p saber se nunca fez exames alérgicos kkkkk seria cômico se n se tratasse de vidas.
    Quem n quiser ser refém desse povo, vão pesquisar sobre o q comemos e se exercitar o ter um pouco de saúde.

  3. Dreda disse:

    Sinto muito pela sua mãe. Mas o médico do samu estava certo. Se a glicemia baixar e o paciente ficar inconsciente, pode ser necessário fazer glicose na veia, e aí é necessário o atendimento. Se a paciente está consciente, é só dar comida na hora. O que atrasou o samu aí foram as imprecisões das suas informações. Não era só hipoglicemia, ela estava infartando. Quanto a bater o telefone na cara, ninguém no samu é obrigado a ficar ouvindo desaforo.

  4. Jorge disse:

    Dreda voçe Deve ser da mesma turminha desses irresponsaveis do samu mais Deus è maior que voceis juntos um Dia pode acontecer com um familiar seu sao todos farinha do mesmo saco e o poder publico nao toma nenhuma providencia

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