Petrolina é uma das poucas cidades do Brasil que contará com uma unidade hospitalar para o tratamento para Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), uma doença fatal e subdiagnosticada. A missão começa a ser cumprida pelo cardiologista Anderson Armstrong, que tem mestrado em Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), além de ser superintendente do Hospital de Urgências e Traumas da Universidade Federal do Vale do São Francisco.
O especialista, que tem experiência de quatro anos no manejo da enfermidade no Centro de Referência do Procape, no Recife, diz que a criação do ambulatório no HUT/Univasf vai facilitar a vida do portador da HAP, visto que a doença é delicada e compromete a qualidade de vida de muitos pacientes que deixam de fazer tarefas simples.
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença sem cura, caracterizada pela pressão arterial elevada nos pulmões. A doença afeta pessoas de todas as idades e origens étnicas, porém, atualmente oferece boas perspectivas para os pacientes que recebem o tratamento adequado. A Hipertensão Arterial Pulmonar também pode ser desenvolvida em consequência de outras doenças, como cardiopatia, esquistossomose, Aids, câncer, entre outras.
Mesmo com o funcionamento do ambulatório no HUT ainda na fase inicial, Dr.Armstrong comemora a adesão do pneumologista, Dr. Raimundo Paraíso, aos trabalhos, aliando outra especialidade importante para o tratamento do paciente, o que reduz consideravelmente possíveis transtornos para os pacientes que antes precisavam ir à capital pernambucana para se tratar.
Antes, havia quatro centros de tratamento da HAP no Estado, todos localizados no Recife. Com o ambulatório de hipertensão pulmonar em Petrolina, o Estado se destaca nacionalmente, já que é um dos poucos do Brasil com centros de tratamento fora da capital.


