Hospitais e UPAs de Pernambuco reforçam campanha de alerta sobre arboviroses

por Carlos Britto // 20 de julho de 2021 às 08:56

Foto: Ascom/PMP divulgação

Com um aumento de mais de 270% no número de casos notificados de chikungunya em Pernambuco, só nos primeiros seis meses de 2021, a unidades de saúde geridas pelo IMIP/Fundação Professor Martiniano Fernandes (FPMF) estão reforçando, durante o mês de julho, as ações de sensibilização e orientação sobre as arboviroses.

A campanha tem como tema ‘A responsabilidade também é nossa’ e o objetivo é abordar a importância das ações de prevenção dentro de casa, já que as estatísticas apontam que mais de 80% dos focos de arboviroses encontram-se nas residências. “Todos já conhecem as principais orientações em relação aos cuidados com o mosquito da dengue, chikungunya e zika, mas em períodos como esse é importante reforçarmos o alerta, já que são doenças que podem levar ao óbito ou demandar um longo período de tratamento para recuperação das sequelas, como é o caso da chikungunya”, reforça a superintendente geral da Fundação, Eline Nascimento.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Pernambuco conta, atualmente, com 52 municípios em situação de risco de surto e outros 92 em situação de alerta em relação ao índice de infestação predial para o Aedes Aegypti.

Ainda de acordo com a SES, entre os dias 3 de janeiro a 12 de junho de 2021, Pernambuco registrou um total de 16.631 casos notificados de dengue, o que representa uma redução de 6,1% em relação às 17.711 ocorrências notificadas no mesmo período do ano passado. Já em relação à Chikungunya, o aumento foi de 272,9%, já que foram 8.218 casos notificados, neste ano, contra 2.204 no mesmo período do ano passado. Os casos de zika também registraram aumento dos casos notificados em mais de 108,9% (subindo de 2.156 ocorrências no ano passado, para 8.218, neste ano).

Petrolina

Na UPAE/Imip de Petrolina foram registrados apenas dois casos de arboviroses no primeiro semestre, e 50 no Hospital Dom Malan (HDM). Os dados mostram com relação ao ano passado uma redução de 95% e 86% respectivamente. Mas, mesmo com as quedas, as unidades participam da campanha pela necessidade de controle e prevenção em todo Estado.

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