Homem embriagado atropela policial militar

por Carlos Britto // 04 de outubro de 2010 às 12:16

Na noite de ontem (03), o eletricista Melquizedeque Terto Freire, 34 anos, estava embriagado e foi acusado de agredir sua mãe. Policiais do 5º Batalhão foram chamados e quando, a equipe composta pelo Capitão PM Chagas e os soldados PMs Marcos e Renata, chegou no local Melquizedeque entrou no seu carro e partiu para cima dos policiais, atropelando o policial Marcos, que estava fora da viatura.

O carro de Melquizedeque capotou e o motorista ficou preso nas ferragens, enquanto o soldado Marcos ficou bastabte ferido, sendo socorrido junto com o acusado pelo Samu ao Hospital de Urgências e Traumas de Petrolina e não correm risco de morte. O Cap. Chagas e a soldada Renata não ficaram feridos.

Ao ser liberado Melquizedeque recusou-se a fazer o teste do bafômetro e foi apresentado na 1ª Delegacia de Polícia onde foi feito os procedimentos legais, pagou fiança e responderá em liberdade.

O soldado Marcos foi transferido para o Hospital Neurocárdio, onde permanece sob observações médicas, consciente e sem complicações mais graves.

Homem embriagado atropela policial militar

  1. Pe. Antonio disse:

    Depois de todos esses fatos só foram essas as ações das autoridades! Por muito menos outros passam dias na prisão…..

  2. galdino neto disse:

    A socieade, as autoridades, precisam repensar essa questão do álcool. As pessoas continuam a acreditar que o álcool não é uma droga e o consomem deliberadamente. Algumas pessoas são portadoras de alcoolismo, doença caracterizada pela compulsão física e mental pelo álcool, outras simplesmente bebem por quê bebem e tanto umas como as outras caem na ilusão de quê, sob os efeitos do álcool, podem fazer a mesma coisa que fazem enquanto sóbrios. Um automóvel na mão de uma alcoolizado é uma droga perigosa. Se a pessoa controla a maneira de beber, se for dirigir, não beba. Se não controla, procure tratamento psiquiátrico, psicoterapia, pois, ao se tratar, não causará mais problemas a si e aos demais. Não adianta prender o alcoólatra e não tratá-lo. Quando sair da cadeia ele vai beber de novo e provocar mais incidentes. Está na hora de pensarmos em adotarmos posturas mais sérias em relação a essa substância que mais provoca mortes no Brasil. É preciso reunirmos a medicina, a psicologia, a educação, a Justiça, a polícia, o Ministério Público, a imprensa, todos as instituições, para que haja mais consciência dessa problemática, para adotarmos posturas preventivas e não deixar as tragédias acontecerem. Nem todos que bebem são alcoólatras, mas, todos que bebem, certamente não são os mesmos que são quando sóbrios. A bebida é uma droga legalizada, liberada, mas é preciso paulatinamente impor algumas limitações ao seu uso e estimular o tratamento aos dependentes. Não vamos ficar esperando as coisas acontecerem. A prisão deixa um senso de justiça, mas não vai impedir que os 20 milhões de alcoólatras no Brasil continuem bebendo e causando transtornos a si e aos outros, ao governo devido à invalidez mental e física provocada pelo álcool, destruindo lares, trazendo sofrimento a filhos, custos ao Estado(prisões, previdência, perda de produtividade no trabalho), entre outros. Oitenta por cento dos alcoólatras não sabem que são alcoólatras ou negam sê-lo. Se se conscientizarem e se tratarem, a sua vida e a vida de muitos outros que o rodeia será preservada. Antes chame o médico-psiquiatra ou e/ou o psicólogo ou psicanalista, para depois não ter de chamar a polícia. Pensemos bem.

    Fonte: Alcoolismo, o que você precisa saber, Donald Lazo, Edições Paulinas, 2007.

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