O lateral-direito Daniel Alves, que foi destaque na segunda-feira (17) no Jornal Nacional emocionou não só os conterrâneos do jogador, mas com certeza o país inteiro. Único baiano na seleção de Dunga, Daniel relembrou sua trajetória, da infância pobre em Salitre, interior de Juazeiro, até a consagração no Barça. Aos 27 anos, o jogador irá disputar sua primeira Copa.
Um dos cinco filhos de Domingos Silva, Daniel ajudava a família na roça perto de Salitre, que fica a 30 quilômetros de Juazeiro, mas sempre que podia escapava para um campinho de terra batida, onde jogava com os amigos. Segundo o irmão Júnior, ele sempre quis ser jogador, mas o sonho era de difícil realização. Ele cresceu no povoado de Umbuzeiro, longe de centros esportivos. “É o interior do interior da Bahia”, diz o atleta.
“A vida lá é complicada. É agricultura. Um ano dá dinheiro, outro ano não dá. E lá tem problema da seca. Seis meses de água e seis meses de seca. É complicado. Eu trabalhava de tudo. Era agricultor, comerciante, tudo o que pintava eu fazia”, diz o pai, Domingos.
A jornada do jovem Daniel era dura. Dormia em uma cama feita de cimento, acordava com os irmãos às 4h para trabalhar na roça, voltava às 10h para se preparar para o colégio e de lá só chegava às 18h, com os irmãos. Daniel garante que mesmo com o sol de 40 graus na cabeça e de estar trabalhando desde os 10 anos ele era feliz. “A gente tinha pouco, mas graças a Deus não faltava nada. Trabalhava muito, de domingo a domingo”, lembrou o pai.
Aos 13 anos, Daniel Alves saiu de casa e foi morar com o irmão, Ney, que jogava no juvenil do Juazeiro. Os dois moravam em um quarto alugado. Daniel faltava as aulas para treinar dia e noite pelas divisões de base do time. Quando o técnico José Carlos Queiroz treinava o Juazeiro e foi chamado para o Bahia quis levar Ney, que era zagueiro. O clube não liberou e ele pediu então pelo irmão mais novo, Daniel Alves.
Aos 15 anos de idade, Daniel foi morar nos alojamentos do Bahia, jogando pelo juvenil. Depois de ser roubado, Daniel ficou assustado e pensou em desistir e voltar a jogar no interior da Bahia, mas depois de conversar com Ney acabou decidindo persistir no seu sonho.
A chegada aos profissionais caiu do céu. Daniel Alves se preparava para uma viagem com o time de juniores quando recebeu a notícia de que seria integrado aos profissionais. Os dois laterais do time tinham se machucado. A estreia profissional foi contra o Paraná, já na reta final do Brasileirão de 2001.
O ano de 2003 foi marcante na carreira de Daniel Alves. Após a conquista do Mundial sub-20 com a seleção brasileira, competição na qual foi eleito o terceiro melhor jogador, ele foi contratado em definitivo pelo Sevilha, que pagou US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil) ao Bahia.
No Sevilha, Daniel Alves conquistou a Liga Europa em duas oportunidades (2005/2006 e 2006/2007), a Supercopa da Espanha (2007), a Supercopa da Uefa (2006) e a Copa do Rey (2006/2007). Em 2006, o jogador prorrogou o seu contrato até meados de 2012. Porém, dois anos depois, a saída foi inevitável. O Barcelona pagou € 35 milhões (cerca de R$ 76 milhões) pelo lateral-direito.
No Camp Nou, Daniel Alves conquistou todos os títulos possíveis. Rapidamente, ele se tornou titular e parceiro de Lionel Messi, principal jogador do clube catalão. Ele levantou as seguintes taças em pouco mais de dois anos de Barcelona: Campeonato Espanhol (2008/09 e 2009/2010), Copa do Rey (2008/2009), Liga dos Campeões (2008/2009), Supercopa da Espanha (2009), Supercopa da Uefa (2009) e o Mundial de Clubes da Fifa (2009).
Na seleção brasileira, Daniel Alves só teve oportunidades com o técnico Dunga. O lateral-direito participou de 34 jogos e marcou três gols (um na final da Copa América, em 2007, contra a Argentina, na Venezuela; um na semifinal da Copa das Confederações, em 2009, na África do Sul, diante dos donos da casa; e o outro no duelo com o Uruguai, no ano passado, pelas eliminatórias, em Montevidéu).
Podemos dizer que essa não é uma história… é uma maravilhosa lição de vida.
Como é legal ver tantas pessoas de nossa região dando exemplos como esse: persistencia, honestidade e honra…
Exemplos que ecoam no mundo todo…
Então seja qual for a sua guerra, NUNCA PARE DE LUTAR!
MAIS UM JUAZEIRENSE SE DETSACANDO MUNDO AFORA!!!!!! JUAZEIRO É A TERRA DA CULTURA E ESPORTE NO VALE!!!!
Daniel é de Petrolina e não de Juazeiro
carlos brito,obrigada por vc dedicar todo este espaçoi a daniel ele merece.alem do mais que leu a materia e esta passando algum perrengue na vida, vai fazer cambalhotas ,pular do decimo andar pra fazer sua vida ir em frente. valeu carlos brito,por esta injeção de animo ,nos juazeirenses,petrlinenses,enfim em todo brasil que lhe acompanha no blog.
Rumo à Africa do Sul: VAI QUE É TUA DANIEL ALVES!
KKKKKKKK, Daniel é de Petrolina? KKKK
Marcos, peraí cara!! Essa foi horrívelll!!!!
Petrolina não tem um famoso!!
É muito bom ver a vitória de pessoas que batalham, não desistem diante das diversidades da vida! Estamos orgulhosos, não só porque é da nossa terra, mas porque é uma lição de vida, como disse o sr. José Alberto. Parabéns Daniel!
Daniel,
ontem mesmo eu fui jogar naquele campinho de terra batida que a gente brincava.
Hoje não temos mais contato e gostaria de poder dizer que trilhamos caminhos diferentes mas conseguimos vencer na vida.
Quando você foi pro Bahia, eu continuei estudando e jogando bola no Juazeiro. Depois parei com a bola (não tive a sorte nem a coragem de ir em frente, mas você lembra como eu jogava).
Quer dizer, parei de jogar em times. Hoje eu continuo minhas peladas. A paixão tá no sangue.
Hoje sou advogado e tento trabalhar com honestidade (apesar de ver tanta hipocrisia e corrupção). Não ganho no ano o que você ganha por dia, mas pago minhas contas e vou me casar. A Patrícia é estudante de direito. Temos nossos sonhos e planos.
Queria te dizer que tenho orgulho de ter convivido com você e alegria pelas suas vitórias.
Sou feliz demais e, por tudo que vivemos, não te prometo ficar rico, mas te garanto manter minha integridade, mesmo num ambiente tão inóspito como o que escolhi.
Um abraço e que Deus continue a te iluminar!
Caro raimundim….ñ entendi seu comentario…
Casos como o de Daniel aqui no nodeste tem de montão!
Quantas pessoas que sairão do interior para tentar a sorte na cidade? e que hoje graças as suas convicções de vida melhor, se encontra numa posição social bem melhor.
Costumo dizer que quem tem fé em Deus, força de vontade, honestidade, saúde. Sempre consegue ir longe.
Mais infelizmente quem procura atalhos, para chegar aonde não se sabe, normalmente se perde no caminho. É o que tem acontecido como muito jovem, que não tem uma base familiar, seja ela financeiramente bem ou não. O que importa é aqueles principios que foram ensinado pelo o mundo a fora e que hoje para muito já não tem importancia ai tentantam passar por cima de tudo e de todos para chegar no topo e quando chega não se segura porque não tem a base princiapl.
Por isso eu digo, tenha amor ao proximo e esse amor comessa ser gerado na convivencia dos de casa. Se eu for capaz de amar, de respeitar os meus pais e meus irmãos, eu pelo menos respeitarei os de fora. E quando há respeito todas as portas se abre, principalmente qundo se tem infortmações e vontade propria.
Não vamos perder essas qualidades pois elas são necessarias para nos manter erguido moralmente e quando perdemeos elas ficamos vulneraveis a todo tipo de corrupçao, prostituição e consequentemente ficamos isolados por uma sociedade que julga forte e pesado etc.
CORRA DESSE FARDO, procurando caminhos leves.
vamos pegar essa lição de vida de Daneil
Daniel Alve, nasceu em Juazeiro? ou Petrolina?
Isso não importa!
O que importa é ele é Brasileiro, e como muitos tem uma vida sofrida. E colhe o que plantou.
Fico feliz, em ter um conterraneo famoso, e ainda mais quando se consegue a fama com dignidade.
Como não é o caso de uma certa MULHER.
Isso ai BRASILEIROS, vamos a luta.
ja ouvi falar que ele foi adotado, mas nao sei se iso prosede.gostaria muint de saber.