Em Juazeiro, a Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue (Hemoba) vem ao longo de quase três anos desenvolvendo um trabalho que beneficia a cidade e microrregião. Contudo, o pouco índice de doadores ainda é uma realidade a ser enfrentada.
Segundo a enfermeira e coordenadora do Hemoba, Iraíde Andrade, o baixo índice de doadores é consequência da falta de conhecimento, pois muitas pessoas acreditam que a prática pode acarretar prejuízos à saúde. Além disso, a avaliação criteriosa feita antes da doação acaba afastando os pretendentes.
Segundo informações do jornal Ação Popular, o Centro conta com uma média de 20 doadores diariamente, que em sua maioria são jovens, além daqueles que fazem a doação para beneficiar algum familiar que esteja necessitando.
O fato do Hemoba não dispor de uma unidade móvel para facilitar o acesso de doadores dificulta ainda mais o trabalho, pois poderia ser uma alternativa para atrair pessoas em escolas, universidades e outras instituições. Para estimular a doação, têm sido realizadas campanhas em períodos estratégicos. Este ano já aconteceram duas, a mais recente delas foi no mês de maio durante o carnaval da cidade.
O Hemoba funciona na Rua Joaquim Bispo dos Santos, s/n, ao lado do Hospital Regional, das 7h30 às 12h. Para fazer a doação é preciso que o voluntário seja maior de idade, pese mais de 50 quilos e esteja bem de saúde.


