Gonzaga Patriota se posiciona contra PEC do voto impresso e declara: “Um retrocesso”

por Carlos Britto // 30 de junho de 2021 às 15:30

Foto: Ascom/divulgação

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) se posicionou contrário à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 135/19, que torna obrigatório o voto impresso. Para o parlamentar, essa prática é um retrocesso e desqualifica o processo democrático, colocando em risco o segredo do voto.

Essa medida não é benéfica para sociedade. O voto impresso é um retrocesso e coloca em risco o sigilo da escolha do eleitor, contribuindo para a compra de votos que ainda é recorrente no Brasil. Nosso processo democrático não pode ser afetado”, avalia o socialista.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou esta Proposta, em dezembro de 2019. A PEC determina a exigência de impressão de cédulas em papel, nas eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. Segundo a PEC, as cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas indevassáveis, de forma automática e, sem contato manual, para fins de auditoria.

Ele ainda explica que o sistema eleitoral brasileiro é seguro e moderno. “As nossas urnas eletrônicas entregam agilidade, confiabilidade, segurança e, por fim, fortalecem a própria democracia brasileira. Por isso, esse sistema eleitoral deve prevalecer, não faz sentido mexer com isso, faltando um pouco mais de 1 ano para a eleição. Isso gera custos e despesas que não são prioritárias neste momento”, disse o deputado.

Gonzaga Patriota se posiciona contra PEC do voto impresso e declara: “Um retrocesso”

  1. Pé no Saco disse:

    Retrocesso é o povo ainda dá um voto a esse camarada,o tempo dele já passou faz muito tempo,mas o Pernambuco ainda não percebeu.

  2. Realista disse:

    Não entendo as pessoas serem contra a impressão do voto. Essa alegação q contribui com a compra de votos e coloca em risco o sigilo do voto, não faz nenhum sentido.

  3. fabricia granja disse:

    Retrocesso é este deputado.

  4. Thiaro disse:

    Gonzaga, vc foi exemplo, vá descansar e cuidar da família, vc já fez sua parte, na última eleição 50 mil votos a menos, não saia na próxima, saia de cabeça erguida, viu o exemplo de outro deputado federal? Saia por cima…8

  5. Ysrebelde+temerário; disse:

    Por quê tanta resistência no voto auditável? qual o problema de termos mais uma camada de segurança no voto? essa alegação de que coloca em risco o sigilo do voto é no mínimo ridícula. O voto não tem o nome do eleitor gravado. Tanta resistência, com direito a lobby de ministro do TSE, só nos leva a pensar que tem alguma coisa por trás disso. Quero ter a certeza de que meu voto foi respeitado, isso se chama democracia.

    1. Jonas disse:

      Falou tudo! É isso mesmo! A resistência injustificada por parte da velha imprensa, de alguns políticos, e de até ministros do STF, que, por serem magistrados, deveriam respeitar o princípio da imparcialidade, afastando-se de emitirem qualquer opinião a temas que dizem respeito ao parlamento, só levantam suspeitas de que realmente a lisura, transparência e segurança do processo eleitoral nunca foram o objetivo desses que se dizem contrários ao voto auditável. A dissimulação deles é tão grande que são capazes de afirmar que a possibilidade de fraudes será maior com o voto impresso, o que, na verdade é justamente o contrário. O comprovante físico do voto diminui as chances de resultados fraudulentos, vez que há como verificar se o resultado apontado pelo sistema corresponde à integralidade da aferida fisicamente. O engraçado é que o ministro do STF que também é presidente do TSE chegou a sugerir o voto pelo celular! Como que uma pessoa que se diz preocupada com o sigilo do voto pode sugerir algo tão diametralmente oposto? No modelo atual é que a democracia sofre sérios riscos, e esse deputado perdeu uma boa oportunidade de ficar calado!

  6. Defensor da liberdade disse:

    Voto auditável ou não, o perdedor sempre vai chorar gritando “é gólpi”, igual Trump nos EUA.

    Bolsonaro está com medo de perder em 2022, não adianta ficar fazendo motociata colocando como movimento religioso para atrair mais otários, as pesquisas apontam sua rejeição elevada. Resta então iludir os otários com essa de voto auditável, tentando inflamar a população caso perca. O voto hoje é sim auditável, o PSDB fez isso em 2015, e nada de irregular foi encontrado.

    Aliás as urnas são auditadas na frente dos representantes dos partidos, logo se Bolsonaro perder por fraude em 2022, é com anuência de seu partido.

    Isso os bolsopetistas não pensam, por quem não tem cérebro mesmo…

  7. Mauricio Pernambuco disse:

    Esse camarada está perdendo o respeito mesmo.por seus , outrora eleitores.
    Ou seja, está sempre contra a vontade popular.
    Entendo que ele não precise mais se eleger.
    Deixei de ser seu eleitor a algum tempo.
    Mais, tanto tempo mamando nas tetas do congresso, creio que não vai lhe fazer falta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários