Um dos golpes que tiveram um aumento estrondoso, de acordo com as autoridades de segurança do país, foi o do boleto bancário. Os números apontam 785% a mais no número de vítimas em 2021. Nessa modalidade os criminosos utilizam os dados do CPF de vítimas para identificar dívidas e oferecer falsas negociações de desconto.
O golpe com boleto já é aplicado há anos no país. Entretanto a forma atual, mais aprimorada, faz uso de dados vazados da internet. Os criminosos obtêm informações pessoais e dívidas da população para gerar falsos boletos de cobrança. Depois disso, entram em contato com as vítimas pelo WhatsApp e oferecem um desconto promocional para quitação da dívida e quem acredita, acaba recebendo um boleto falso e acabam pagando o boleto sem sanar suas dívidas.
Na maior parte dos casos, as pessoas acabam acreditando por causa do desconto atrativo. Apesar de haver inúmeros procedimentos de mais seguros, o boleto ainda representa 75% dos pagamentos.
Como se proteger
- Se receber alguma oferta de renegociação de dívida por telefone, e-mail ou WhatsApp, entre em contato com a empresa ou instituição financeira e confirme a origem do boleto com o banco ou financeira;
- Cheque os dados do boleto: veja se os dígitos finais representam o valor do boleto; também verifique ainda se os primeiros dígitos de pagamento se coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto;
- Verifique o CNPJ do boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no site da Receita Federal;
- Prefira sempre baixar o boleto diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança;
- Não gere boletos de cobrança em sites que não do banco emissor da fatura;
- Verifique se o código de barras não apresenta falhas;
- Observe o nome que aparecerá como beneficiário (o recebedor) na tela do caixa eletrônico ou do celular e confira com o nome do boleto. Caso os nomes não batam, não efetue o pagamento.