Gerência regional da Adagro rebate produtores de Petrolina que disseram ter registrado prejuízos por problemas internos do órgão estadual

por Carlos Britto // 10 de agosto de 2018 às 14:31

Lisiê Santana e Maria do Carmo Freitas de Sá. (Foto: Antônio Carlos Miranda/Blog do Carlos Britto)

A gerente regional da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) em Petrolina, Maria do Carmo Freitas de Sá, e a coordenadora de Defesa Vegetal, Lisiê Santana, negaram que os produtores da cidade tenham registrado prejuízos por conta de uma queda de internet ocorrida na última sexta-feira (3), segundo denunciou o Sindicato dos Produtores Rurais do município (SPR).

De acordo com as representantes da regional, a falha no sistema só aconteceu por volta das 16h (o setor fecha às 17h), quando já tinham sido emitidos 109 PTVs (Permissão de Trânsito de Vegetais), documento que permite o transporte de frutas. Entretanto, de acordo com Maria do Carmo e Lisiê, foi feito um plantão no sábado (4), quando foram emitidos mais 115 documentos. Elas apresentaram os relatórios que comprovam a quantidade de PTVs emitidos (veja aqui).

Eles falaram que o problema foi o dia inteiro, mas isso não é verdade, foi a partir das 16h. Dificilmente os produtores tiveram esses prejuízos. Esses problemas de internet também acontecem na Sefaz (emissão de notas) e em bancos. Na sexta-feira que teve problema, dia 3, a Adagro emitiu 109 PTVs, porque o sistema só parou às 16h. As PTVs que estavam para ser tiradas, fizemos o plantão no sábado. Fomos, tiramos 115 PTVs, ou seja, não deixamos de atender”, afirmou Lisiê, ressaltando que na sexta-feira anterior ao ocorrido, dia 27 de julho, foram emitidos 181 documentos.

Novo sistema

Sobre a licitação para aquisição do novo Sistema de Gestão Agropecuária, como o PTV online, as representantes da Adagro disseram que ainda não tem prazo para a implantação do sistema. Mas afirmaram ser vantajoso. Facilitaria muito, porque eles fariam e só viriam pegar a nossa assinatura eletrônica”, disse Maria do Carmo.

A vantagem maior é que eles vão ganhar tempo com isso”, pontuou a coordenadora de Defesa vegetal. “Eles vão poder fazer isso lá mesmo, na fazenda, mas terá que ter internet funcionando”, ressaltou ela. Maria do Carmo Feiras e Lisiê Santana finalizaram dizendo que reconhecem o esforço dos produtores, por isso não medem esforços para que o trabalho seja realizado o mais rápido possível. Disseram ainda estar sempre à disposição para quaisquer dúvidas dos produtores.

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