O leitor do Blog, Paulo César adora futebol, mas gosta também de respeito.
Ele foi um dos que assistiram à partida entre Petrolina e Sport Clube Recife no último domingo (16) pela segunda rodada do Campeonato Pernbambucano. Elogiou o cuidado da equipe da prefeitura com o estádio, mas criticou a passividade nos abusos. Vejam o que ele escreveu:
Caro amigo,
Sabendo que você cumpre com seu papel social divulgando e denunciando casos de descumprimento às leis, te envio foto do local destinado aos deficientes físicos no estádio Paulo Coelho, que infelizmente foi ocupado por dezenas de torcedores, e o pior: na presença de autoridades como a Polícia Militar, do prefeito e do secretário de Esportes do município.
Acho que esses torcedores devem possuir aqueles tipos de deficiência comum entre as pessoas: a falta de respeito e de sensibilidade.
Abraços,
Paulo César
Ao verificar na TV o jogo notei que é o único estádio do Brasil que da pra ver os carros guardados dentro dele. É tanta pose deste povo que tem que se mostrar e guardar o carro dentro do estádio que é algo muito inconveniente. Já fui ao estádio várias vezes e vi que isso traz um transtorno de muitos pra conforto de poucos já que não dar pra botar todos os carros dentro do estádio. Se liga Petrolina.
Caro Paulo Cesar,
Também estava no estádio e pela foto devia ta do seu lado. Mas não sei se voce notou que o pessoal invadiu esse lugar, que é reservado para os deficientes físicos, durante o jogo, e pelo comentário de uma pessoa ao lado foi autorizado por alguem. Não vi nenhum deficiente no estádio. Será que se tivesse alguem para usar o local, a polícia ia ficar passiva? Como acho que não houive prejudicados, não tinha porque deixar o espaço vazio. Tenho todo respeito aos deficientes físicos e concordo que eles devem ter o lugar reservado. Mas desrespeito maior com a torcida e com o time do Petrolina foi a arbitragem, totalmente parcial.
O petrolinense não é nenhum “santo”, mas comparado com o brasileiro típico, podemos dizer que aqui a civilidade chegou. Muitas pessoas tentam denegrir a imagem de nossa gente, com imagens, falácias etc. Nosso amigo Luciano Cabral foi muito pertinente nos comentários. Vale lembrar que se esse jogo tivesse ocorrido na Ilha do Retiro e o juiz roubasse o Sport como roubou o Petrolina, pode ter certeza que a quebradeira seria grande. Já aqui, a torcida do Sport misturava-se com a do Petrolina. Que continue assim.
Só para completar. A saída do estádio foi tranquila. Agora, bem que a “mãe” do juiz merecia uns xingamentos a mais, por botar no mundo esse cidadão de caráter duvidoso.
Caros Luciano Cabral e Descontruidor de discursos,
Lei não se discute, se cumpre. O local é destinado para portadores de deficiência, se não tem nenhum, o local deverá ficar vazio. Senão, seria permitido estacionar, no centro da cidade, nas vagas de deficientes e idosos por não ter nenhum no momento, e na realidade não é, leva multa do mesmo jeito. E não digam que é outra história pois não é, é a mesma coisa.
E quem autorizou (possivelmente uma autoridade) errou mais ainda pois deu um péssimo exemplo de educação, quando deveria ter feito exatamente o contrário.
Agora se querem dizer que o estádio tem problemas de poucos espaços de arquibancada para todos os presente, aí sim é outra história.
E pra completar,
concordo com a parte do juiz do jogo, merecia ter sido linchado, um verdadeiro absurdo as inversões de faltas e a falta inexistente que originou o gol do sport, que até o comentarista de arditragem da globo confirmou que não foi falta (como se precisasse alguém dizer, só um cego ou bairrista da imprensa recifense pra achar o contrário).
Cade o secretário de acessibilidade? É fraco de mais nao existe nada feito por ele só vive de market .
Paulo César vc vem falar em respeito com esse ultimo comentario eu acho que vc errou no ultimo comentario que incita a violencia me desculpe a ignorancia mas esta frase não deveria ser dita (merecia ter sido linchado)
é verdade Olímpio, confesso o meu exagero, é que foi revoltante o que fizeram com a equipe do Petrolina, mas vc tem razão pois nada justificaria a violência.
No mais fica do jeito que escrevi, reiterando aqui cada colocação.
Sds