Com sangue político correndo em suas veias, o administrador de empresas José Celson de Amorim (PTB) não conseguiu lograr o êxito que esperava nas eleições do último domingo (2), quando tentou pela primeira vez uma vaga à Câmara de Vereadores de Petrolina. Conhecido por Celson de Dedé da Simpatia, ele obteve 933 votos. Apesar do insucesso, agradeceu pela votação recebida.

“Só assim pude perceber até onde temos amigos, e tenho muitos”, disse Celson. Filho do ex-vereador Dedé da Simpatia, que conquistou cinco mandatos na Casa Plínio Amorim, ele atribuiu sua não eleição a alguns fatores decisivos. Um deles foi a falta de estrutura. O outro, e mais importante, foi seu pai, que passa por sérios problemas de saúde, o que levou Celson a se dividir entre a campanha e a assistência a Dedé.

Ao Blog, ele assegurou que não irá esmorecer no primeiro nocaute. De acordo com Celson, já a partir de janeiro de 2017 pretende montar uma estratégia para o próximo pleito municipal. Pretende conversar com as pessoas e ouvir mais do que falar. “Meu desejo é dar prosseguimento ao legado do meu pai, lutando pelo povo da área de sequeiro, da área irrigada, da área urbana e da ribeirinha”, ponderou.

O primeiro passo, segundo ele, é uma provável mudança de ares. Após disputar as eleições pelo PTB do deputado federal Adalberto Cavalcanti, Celson admite que pode trocar de legenda. Uma das possibilidades seria o PSL, presidido em Petrolina pelo vereador eleito Ruy Wanderley, o qual mantém “um bom relacionamento”. Celson também não descartou um alinhamento político com o prefeito eleito Miguel Coelho (PSB). “Isso depende do grupo do qual eu faço parte, e estamos conversando”, finalizou.