Festival voltado a questões de gênero e sexualidade prossegue com atividades gratuitas em Petrolina e Juazeiro até início de setembro

por Carlos Britto // 25 de agosto de 2018 às 21:35

Foto/reprodução WhatsApp

Cinema, Dança e Artes Visuais. Estas são as linguagens utilizadas para discutir temas atuais em uma programação totalmente gratuita, que está acontecendo nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). O festival ‘Movimentos em TRANSito’ realiza atividades artísticas para dar visibilidade e representatividade às questões de gênero e sexualidade. A programação prossegue até o dia 9 de setembro.

De acordo com um dos idealizadores do projeto, Lennon Raoni, a ideia é lançar questões sobre a vida contemporânea, trazendo temas da vivência trans, travestilidades, arte e política. “Ao invés de fazer apenas debates, fazemos um festival com toda uma programação voltada para o público LGBT. Na região ainda não existia um evento desse tipo. Queremos dar mais visibilidade e representatividade a estas questões, que necessitam ser faladas”, explica.

A programação, que teve início no dia 18 de agosto. No domingo (26), o evento chega a Juazeiro com a abertura da exposição ‘Imaginário (In)visível’, no Centro de Cultura João Gilberto, às 19h. Na mesma noite, acontece o ‘Sarau das Bee’.

A partir da quarta-feira (29), haverá uma temporada de apresentações do espetáculo ‘Sentimentos Gis’, no Teatro Dona Amélia do Sesc Petrolina. O trabalho de dança, que parte da história da transexual brasileira assassinada na Europa Gisberta para falar da vida de pessoas marginalizadas por condições sexuais, fica em cartaz até dia 9/09, sempre às 19h, de quarta a domingo.

Mesas-redondas

As apresentações serão seguidas por mesas-redondas, entre os dias 29 e 31/08.  A próxima quarta trará como tema as “Narrativas em trânsito”, com os autores do livro que será lançado na mesma noite (“Educação, gênero e diversidade sexual”), Antonio Carvalho, Elder Luan, Pedro Paulo Souza Rios e Lícia Loltran. Na quinta (30) Samara Paes e Cássia Príncipe se reúnem para falar sobre “A invisibilidade do HIV”. Encerrando as conversas, na sexta (31), Gilmar Santos e Juliano Varela falam sobre “O cárcere da educação e política da censura”. A mediação das três mesas fica por conta do artista Rafael Sisant.

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