O líder do PSB na Câmara, deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), reforçou, nesta quarta-feira (11), a necessidade de a bancada socialista permanecer unida nas decisões tomadas neste momento em que assume o papel de independência na Casa. Na Tribuna da Câmara, o parlamentar agradeceu a expressiva votação que recebeu em seu Estado, onde foi pela terceira vez o deputado mais votado do Sertão pernambucano. Reconheceu, ainda, sua condução à liderança do partido, por escolha de seus pares.
“Nesse momento, diante do posicionamento que tomamos após a perda de Eduardo Campos, nossa referência nacional, precisamos exercitar o diálogo, respeitando governo e oposição, sempre na busca do que for melhor para a sociedade”, disse Fernando Filho, ao ser elogiado pelo também socialista, deputado Rodrigo Martins (PI), pela liderança participativa que exerce à frente da Bancada.
Para Fernando Filho, é importante que a reforma política esteja entre os temas tratados como prioridade pela Câmara. O socialista defendeu que seja realizado amplo debate em torno das propostas apresentadas, para que se chegue a resultado que atenda às demandas da sociedade.
Esta semana foi instalada comissão especial para discutir a reforma política na Casa. Luciano Ducci (PSB-PR) e Tadeu Alencar (PSB-PE) são os titulares do PSB no colegiado. Luiza Erundina (PSB-SP) e Marinaldo Rosendo (PSB-PE) assumiram a suplência. “Tenho certeza que, ao término desse debate, vamos extrair boas ideias e avançar na legislação eleitoral brasileira. Nas próximas eleições poderemos, então, comemorar avanços significativos”, destacou o líder socialista. (De Agência)
Reforma política tem que ter participação popular. Pois a verdadeira reforma passa por cada um assumindo o seu papel de cidadão. O povo tem que se ligar, pois estão fazendo uma reforma de fachada, engana povo.
Olha só como os deputados sentados ao lado de Fernando B. Filho estão atentos ao discurso do colega. Será que é assim que os deputados trabalham?
Durante 4 anos ouviremos belos e inflamados discursos, formação de comissões e debates, mas nada de ação. Pra mim a reforma política deveria começar pela restrição dos mandatos dos deputados para, no máximo, dois mandatos e sem possibilidade de reeleição, pois assim realmente aumentaríamos a representatividade do povo. Há deputados que estão lá há quase 30 anos mamando e só aparecem na hora das eleições. Até quando devemos aguentar deputados que gastam cada centavo dos R$ 8.000,00 de verba para combustível a qual têm “direito”? Até quando aguentaremos pagar benefícios como 3 meses de férias por ano, 14º salário, aposentadoria especial a partir de 8 anos de mandato?