FBC aumenta o tom contra ‘revoltosos’: “Não têm projetos contra a seca”

por Carlos Britto // 16 de maio de 2013 às 10:22

BrasiliaO ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), criticou fortemente os prefeitos que culpam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) pela falta de recursos no combate aos efeitos da seca. A crítica aconteceu durante o encontro com os maiores blogs do Nordeste em Brasília, na quarta feira (15) onde este Blog esteve presente.

Fernando Bezerra Coelho disse que a cobrança das prefeituras devem ser feitas aos governadores que estão recebendo recursos. “Em Pernambuco, por exemplo, já destinamos R$ 330 milhões em convênios e tem mais R$ 100 milhões já liberados”, disse.

O ministro bateu ainda mais duro, dizendo que se tivessem dificuldades com obras das secas, os prefeitos teriam colocados esses projetos no Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), criado pelo governo estadual para ajudar os municípios pernambucanos na implantação de projetos que contribuam para o desenvolvimento municipal em face à comprometida fragilidade das finanças dessas cidades

Eles (os prefeitos) botaram obras de calçamento. De seca, não tem nenhum”, afirmou o ministro.

O discurso de FBC também é um recado direto à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), que, no início da semana, organizou na Assembleia Legislativa de Pernambuco um movimento com vários prefeitos pernambucanos insatisfeitos com o Governo Federal.

FBC aumenta o tom contra ‘revoltosos’: “Não têm projetos contra a seca”

  1. Mauricio Dantas disse:

    Já que o ministro justificou a falta de investimentos no combate a seca culpando o governo estadual cabe ao seu aliado governador explicar porque só agora depois da seca prejudicar muitos nordestinos e o mesmo explicar porque a verba Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) só esta sendo liberado agora depois de tantos prejuízos causados!

  2. Francisco chaves(geologo) disse:

    Os prefeitos não estão interessados em secas, mas nos recursos para obras inversas as secas que não levam ao combate direto de conviver com as secas.
    Vejam, existe algum município do nordeste, ao longo das bacias do canal de transposição, se preparando para implantação de adutoras?
    Pois conviver com as secas, combate a seca precisa de participação e esse tempo palaciano esta arrefeito dos gabinetes municipais, pois requer planejamento de uma equipe mutildiscipinar, projetos, relatórios, audiências publicas e principalmente participação dos flagelados das secas..

  3. Francisco chaves(geologo) disse:

    Nunca vai existir um entendimento, sobre seca, pois o fator histórico de receber dinheiro a fundo perdido está impregnado nas mentalidades politicas sem responsabilidade fiscal, deixando para trás uma estrada em êxodo de milhões de flagelados, milhões de criações em descaminho, a vesso as responsabilidade social do momento. Quem pode apagar essa historia?
    Os prefeitos em encontro com o ex-ministro Fernando Bezerra, culparam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) pela falta de recursos no combate aos efeitos da seca. O inverso é duas vezes verdadeiro e proporcional, pois se não tem projeto de combate a seca, certamente não tem verba consistente e consciente que demonstre a capacidade efetiva de atenuar esse drama nacional.
    Temos que mudar o verbo financeiro para o verbo social, a mentalidade social de resolver individualmente, o caráter único de descombater, de fazer projetos raquíticos e mesquinhos; o nordeste já é outra realidade, pois possui estudos e estudos os mais diversos, estudiosos, pensadores, universidade e universidades, instituições estaduais e federais, cientistas, centros de pesquisas meteorológicos, projeto agrícolas particulares bem implantados…. a conversa é longa………

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