Falta de estrutura do Samu em Petrolina ainda preocupa entidades médicas

por Carlos Britto // 11 de fevereiro de 2014 às 07:00

Samu 2Cadeira SamuO Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) em Petrolina foi alvo constante de reclamações no primeiro semestre do ano passado. As queixas iam da falta de condições de trabalho até a quantidade insuficiente de ambulâncias. Em visita à unidade na semana passada, representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) viram que pouca coisa mudou.

Tadeu Calheiros (Simepe) e Silvio Rodrigues (Cremepe) não ficaram nada satisfeitos com a estrutura do local. O ar-condicionado, por exemplo, está com defeito desde novembro. A cadeira do médico apresenta rasgões por todos os lados e a quantidade de unidades básica e avançada estaria abaixo da necessidade – alguns veículos teriam mais de sete anos de uso.

“A situação melhorou um pouco em relação à época da intervenção, em 2013, mas o Samu ainda está longe de ter uma situação otimizada para prestar o serviço. No local não há um aparelho de comunicação de rádio fixo, por exemplo. A estrutura interna ainda é inadequada para manter todos os profissionais. O único avanço que nós tivemos foi a relação da escala de plantão, que hoje é uma escala completa, mas a gente não dá garantia que essa realidade será a do próximo mês”, comentou Silvio.

Para o Cremepe, a instabilidade no serviço deve-se à precariedade dos vínculos trabalhistas. “Apenas três médicos são profissionais de carreira municipal. A maioria é contrato, o que não traz a garantia se ele estará ou não lá amanhã”, afirmou. (Fotos: Ascom Simepe)

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Últimos Comentários

  1. Tem que desapropriar o imóvel onde ficava a casa da criança, atrás do regente, para fazer um terminal de ônibus.

  2. Deu lugar ao mercado turístico? Por que deram esse nome? Bom, acho que já mudou, mas era melhor ser chamado…