Evento em Petrolina discute minimização dos efeitos de produtos químicos aplicados na fruticultura do Vale

por Carlos Britto // 08 de junho de 2018 às 14:00

1º Fórum sobre LMR do Vale do São Francisco. (Foto: Blog do Carlos Britto)

Foi realizado no Hotel Nobile Suítes, em Petrolina, na noite de ontem (7), o 1º Fórum sobre LMR, evento que discutiu como as empresas de defensivos agrícolas estão fazendo para minimizar os efeitos dos resíduos químicos aplicados na fruticultura do Vale do São Francisco. O encontro reuniu produtores, consultores, sindicatos e fornecedores de insumos e defensivos. Desenvolvido pela empresa Plantebem, o programa LMR (Limite Máximo de Resíduos) baseia-se na demanda dos exportadores de manga e uva que enfrentam uma barreira comercial em relação à União Europeia.

De acordo com a Plantebem, o LMR foi desenvolvido para orientar os agricultores em até que fase eles podem aplicar os produtos, sem ter o risco de aparecimento de resíduo químico. O objetivo é promover ao produtor, ao consumidor e aos vendedores uma fruta cada vez mais ‘limpa’ e saudável.

Nesse cenário, a Plantebem está ajudando os produtores a cultivar uma fruta com menor carga química, dentro dos padrões do mercado brasileiro, bem como do europeu. Acima de tudo, a gestão de LMR da Plantebem serve de ferramenta para os produtores de manga e uva gerirem melhor o resíduo de moléculas químicas nas frutas. Ou seja, o programa auxilia os produtores a administrarem o nível de produtos, e assim distribuírem produtos mais saudáveis. Segundo Newton Matsumoto, um dos principais consultores de uva da região, “Petrolina está muito bem na redução de resíduos e já distribui uma fruta limpa, mas o mercado europeu, que as recebe, é muito exigente”.

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