Estudo para sustentabilidade da viticultura é realizado no Vale do São Francisco

por Carlos Britto // 05 de fevereiro de 2009 às 17:00

O estudo de sustentabilidade da viticultura no Vale do São Francisco começou segunda feira (02), reunindo produtores de uva de mesa para a exportação, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e a Secretaria Municipal de Irrigação. O objetivo da pesquisa é diagnosticar a saúde financeira da atividade na região para determinar os pontos de intervenção e buscar alternativas para a competitividade e sustentabilidade do setor.  A oportunidade serviu para refletir sobre a crise financeira mundial e os impactos ocorrentes na produção da viticultura. Identificar novas técnicas e manejos dos parreirais que proporcionem maior sustentabilidade ambiental, econômica e social, também foi o motivo que atraiu pesquisadores e produtores. “Ao descobrirmos os pontos críticos, buscaremos interferir com parcerias governamentais ou privadas para fazer com que a atividade tenha auto-sustentabilidade”, diz Newton Matsumoto, secretário da pasta,

O Vale do São Francisco produz em média 45 mil toneladas de uva de mesa por ano, gerando mais de 2,4 mil empregos.  Com 250 mil hectares de uvas, a região responde por 30% da produção nacional e 97% das exportações da fruta. Os governos Federal, Estadual e Municipal estão mobilizados e vem adotando algumas medidas para incentivar a continuidade da atividade agrícola, principalmente nas regiões que exportam produtos e serviços. A equipe da USP está em Petrolina para analisar a atividade agrícola na produção de uva em busca de uma alternativa emergente, mas que não comprometa o futuro empresarial da instituição.

Com informãções Ascom Petrolina

Estudo para sustentabilidade da viticultura é realizado no Vale do São Francisco

  1. luiz Gonzaga neto disse:

    É importante que se traga pesquisadores de fora, mas é bom lembrar, a equipe do Prefeito, que a região tem uma Embrapa, articulada com a Embrapa uva e vinho, que acumulou aos longos dos anos uma experiencia incomparável numa viticultura tropicalizada. Aqui temos competencia para resolver os problemas , alias é o que a Embrapa vem fazendo muito bem ao longo de mais de 30 anos. É bom não cuspir no prato que comeu. Descupem se a reunião tema participação dos pequisadores regionais, pois o texto não não deixa isso explícito.

    Atenciosamente
    Luiz Gonzaga neto

  2. Tintino disse:

    No duro no duro, falta um programa de produção de variedades e ou de melhoramento delas, dotando-as de melhor resistencia às enfermidades e às chuvas, permitindo um custo bem menor e melhores produtividades. Precisa-se de recurso financeiro ao nível destas necessidades. Neste país o que se destina para pesquisa são valores vergonhosos. Ai está o grande gargalo. Técnicos com vontade e perfil existem nas EMBRAPAS e Universidades.

  3. Vinicius Tumelero disse:

    Prezado Jornalista! Pior do que não ter números é publicar dados totalmente desconexos. O assunto principal da reportagem é muito importante, por isso sugiro que os textos futuros sejam submetidos a uma revisão antes de serem publicados, pois os números absurdos escritos acima comprometem o objeto principal da matéria, que é de suma importância e de louvável iniciativa, realmente algo inovador. Mas permita fazer uma obsevação: Segundo “site” do Min. da Indústria e Comércio, o Vale exportou em torno de 83 mil toneladas de uvas em 2008. Possivelmente a região produziu mais umas 200 mil a 250 mil toneladas para o mercado interno,( não temos estatística bem correta devido ao mercado informal) de qualquer forma, volume muito maior do que as pálidas 45 mil toneladas afirmadas no texto. A área estimada de uvas na região é de 11 mil a 12 mil hectares. Muitíssimo diferente dos inacreditáveis 250 mil ha publicados(para efeito de comparação, todo o Perímetro Nilo Coelho tem 22 mil ha irrigados). O RS, maior produtor do país, cultiva algo em torno de 35 mil ha( segundo Cadastro Vitícola do IBRAVIN 2001-2002), incluíndo as uvas comuns e viníferas, beirando 400 mil toneladas totais ao ano. E o número de pessoas empregadas na viticultura do Vale é infinitamente maior que os modestos 2,4 mil enunciados acima. Tem fazendas que, sozinhas, empregam esse montante no período de safra. Respeito esse espaço de notícias e debates, mas me alarmei com tamanha distorção. O leitor precisa de dados mais precisos, pois pode concluir que o setor blefa. Aqui nesse espaço mesmo, já foi publicado matérias sobre a crise, onde se enunciou que 50 mil empregos diretos na viticultura estariam em risco, caso não hovesse adoção de medidas urgentes de apoio ao setor, (número correto). Como agora, se escreve que 2,4 mil pessoas estão empregadas na produção de uvas? É necessário mais cuidado!

    Abraços

  4. Tintino disse:

    Tumeleiro, esta questão de dados estatísticos eu não mais confio. As outras informações eu também sou muito cauteloso com elas. Uso-as como se usa álcool, com muita moderação. Estes dados, parece, que já não fazem mal. A maioria das pessoas descarta-os, buscando em fontes oficiais. É muito comun pessoas, em discussão, dizerem :Ah… voce está se apegando a dados de jornais!.. Não dar pra continuar discutindo.
    Voce está certo, meu irmão. Imagine nestes calhamaços de folhas jornalísticas, de tantos jornais diários, o que se imprime para informar e formar opinião pública. A liberdade de imprensa responde por muitas imprecisões publicadas. A comunicação é uma poderosa arma do bem e ou do mal, por isto ela deveria ser melhor cuidada e controlada. Quando se fala assim, os defensores da chamada liberdade de expressão se ouriçam todo e empunham logo o escudo da democracia. Aí é pau! Fazer o que?
    O nosso blog repassou estas informações, talvez intempestivamente e sem maiores consequencias. Pelo o que conheço do Carlos Britto, ele está muito agradecido com seu alerta e vai, com certeza, apurar melhor os dados antes de publicá-los. Assim ele estará incrementando mais ainda o seu saldo positivo no que faz.

  5. Arthur disse:

    Os dados, assim como a materia são da própria assessoria de comunicação da prefeitura de Petrolina, o jornalista apenas a publicou.

  6. PRODUTOR RURAL disse:

    TEMOS INFORMADO EM OUTRAS REPORTAGENS QUE O SIGNATARIO DO BLOG NAO AVALIA NEM MENSURA DADOS OU AVALIAÇOES DE LEITORES… SIMPLESMENTE OS COLOCAM NA SUA PAGINA… ISSO E MUITO PERIGOSO SENHORES! SE O VALE TEM 250 MIL HECTARES DE UVA EM PRODUÇAO ESTARIAMOS NA MAIS ALTA E FECUNDA CONDIÇAO ECONOMICA GERANDO CERTAMENTE 20 VEZES MAIS EMPREGOS E PRODUZINDO 20 VEZES MAIS UVAS DO QUE PRODUZIMOS HOJE… ESSA E A VERDADEIRA CONTA… OS NUMEROS FORAM ACRESCIDOS EM 20 VEZES!!!

  7. Tintino disse:

    Vamos e venhamos então, que este sistema de disponibilizar a todo mundo uma arma como esta da comunicação não deveria ser legal. Afinal põe em risco a boa reputação das pessoas, de uma comunidade ou de uma região. E, em outros casos, quando se tratam de assuntos que diz respeito à formação de opiniões sobre aspectos morais das pessoas, da família, de um gestor público ou de qualquer outra autoridade! Como é que fica? Nem sempre a pessoa prejudicada toma conhecimento da informação. Tempos depois ele está desgastado e não sabe de onde veio aquela ação abrasiva. Isto não está certo! Agora nesta matéria não tínhamos informação da origem dos dados. Eu imaginei que se tratava de informação repassada, porque conheço o Carlos Brito e sei que ele não detém aqueles conhecimentos da área. Se não ocorrem estes questionamentos, ninguém saberia que eles vinheram da Assessoria de comunicação da Prefeitura. Agora sabemos, porque o Arthur está afirmando. Espero que o Arthur seja da equipe do Blog. Se verdadeira a informação, o prefeito precisa se tocar que seu auxiliar realmente está no mundo da lua. E os outros secretários e assessores são também assim? Eu acho tudo muito perigoso. O responsável pelo Blog é corresponsável pelo que se publica. Não pode ser certo tamanha isenção. Eu acho tudo muito perigoso. Credo e Cruz Ave maria!…

  8. avoni santos disse:

    Gostaria de manifestar a surpresa que tive com as informações publicadas referente as exportações?produção do vale.
    No decex estar registrado que o Brasil exportou de 01/2008 a 12/2008 82.242.151(kg) se somos responsáveis por 94% das exportações, logo teríamos 77.307.621(kg) estima-se por baixo que a mesma quantidade seja vendida para o mercado interno. Teríamos portanto, uma produção de 154.615.243(kg) totalmente diferente dos dados mencionados.
    Estou realmente surpreso, com as 250 mil ha e com os 2,4 mil empregos. Não sei a quem interessa tais informações distorcidas. Eu particularmente não gostaria de acreditar que foi realmente o secretário da pasta que escreveu isso. Ele é uma pessoa bem informada e gosa de credibilidade no meio rural, alguém deve ter passado algo errado para ele. Acredito.
    Todavia, ressalto a importancia e a responsabilidade que temos com o VALE, dados incorretos ou inveridicos só serve para criar uma nuven de desconfiança sobre tudo que divulgamos. Seria oportuno no momento, como em qualquer outro, que se divulgue a verdade de fatos, principalmente os que consta em registro oficial.

  9. PERPLEXO !!!!! disse:

    Estou perplexo com tamanha irresponsábilidade do que aqui escrito foi, o Vale encontra se desta maneira pela forma inadequada e inapropriada de alguns muito mal informados ou que se fazem….. falando ou publicando inverdades. Fatos distocidos geram ocorrências distoricdas, colocando a verdadeira necessidade a prova de crétido, este momento não é para alienádos, a realidade busca promover outros caminhos, diferentes dos percorridos até aqui, devemos mudar conceitos, atitudes e é claro pessoas, ser responsável não é tão difícil e faz bem….. Vejo que no Vale o que Vale é a lei do “EU”….. só que “EU” pode significar “SOZINHO”……
    Regra Geral ” Irresponsábilidade + Inverdade = Falta de Conhecimento e provávelmente de Preparo ”

    …..

  10. Bento Gonçalves disse:

    Realmente, é uma dança de números que ninguem se preocupa em esclarecer, embora eu ate ja tenha lido questionamentos sobre isso. Talvez a imprensa regional erre em nao ser mais incisiva na hora de entrevistar e tipo, notar as contradições para o entrevistado, mas a culpa é dos órgãos governamentais e das associações de produtores, que não parecem concordar quanto ao que o Vale produz, exporta e ao número de demissões.

  11. Tintino disse:

    Uma baita duma dança de raciocínios. São danças e contra- danças.

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