Escolas de Juazeiro recebem Semana de Combate à Violência Contra a Mulher

por Carlos Britto // 15 de março de 2023 às 06:40

Foto: Marcel Cordeiro/Ascom PMJ/Seduc

No mês dedicado às mulheres, a Secretaria de Educação e Juventude (Seduc) da Prefeitura de Juazeiro iniciou nessa segunda-feira (13) a Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, que tem programação voltada para estudantes do ensino fundamental II, com rodas de diálogo sobre o tema. A ação conta com a parceria do Cento Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) e da Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar (PM). O primeiro dia de trabalho aconteceu nas escolas Anália Barbosa, no João Paulo II e na Escola Mandacaru, no Jardim Primavera.

A semana foi instituída a partir da lei 14.164/2021, que estabelece também a inclusão de conteúdo dessa temática no currículo escolar. “Então, estabelecemos uma parceria com a Ronda Maria da Penha e o CIAM, para a realização das rodas de diálogo e oficinas voltadas para essa temática nas escolas da rede municipal”, destaca a assistente social do projeto Humanizar, Sandra Damásio, que palestrou na Escola Amália Bárbara.

A aluna Jessica Santos Dias, do 8º ano da escola Mandacaru, avaliou como positiva a oficina com os estudantes. “Muito importante ter essa oficina aqui na nossa escola, para que possamos aprender mais sobre o tema, e sabermos como combater e se sair de qualquer tipo de violência contra nós mulheres. Aprendemos como proceder quando isso acontecer com a gente, ou quando presenciarmos esse tipo de violência com outras mulheres. Agora sei que o melhor meio é a denúncia as autoridades competentes“, disse a estudante.

Foi um espetáculo. É mais um suporte que a Seduc traz para nós, professores, pois temos dificuldades para trabalhar esse tema com adolescentes violentadas, mesmo tendo todo o conhecimento e suporte pedagógico. Foi muito bom ter essa roda de conversa com os profissionais do projeto Humanizar, pois é mais um aprendizado para nós sabermos como proceder com essas adolescentes, mesmo que a violência não tenha acontecido com elas, mas com um familiar“, avaliou a professora da Escola Mandacaru, Rosânia Andrade.

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