Em seis anos de atuação, Cemafauna já resgatou mais de 85 mil animais silvestres

por Carlos Britto // 13 de fevereiro de 2015 às 18:00

cemafaunaEm seis anos de atuação – de 2008 até dezembro de 2014 – o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna) já realizou resgate de aproximadamente 86 mil animais ao longo dos trechos da maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil: o Projeto de Integração do São Francisco (PISF) com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

Desse total, 85% deles foram reintroduzidos na natureza depois de passarem por todo o processo de triagem, cuidados médicos, alimentação e  reabilitados para a vida selvagem. Cerca de 5% são de espécies raras que permanecem no Centro, em coleções científicas de cada um dos cinco grupos de fauna: mamíferos, peixes, répteis, aves e insetos.

Estrutura

Professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), médicos veterinários, biólogos, zootecnistas e uma equipe administrativa, além de motoristas, auxiliares de campo, e ainda estudantes que somam mais de 200 pessoas trabalham numa intensa rotina no Cemafauna.

A instituição possui um Museu de Fauna da Caatinga, Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), laboratórios de ecologia molecular, clínica veterinária, corredor de voo para reabilitação de aves, além de recintos de recuperação de diversos animais. Ações de educação ambiental também são realizadas nas escolas municipais e estaduais no intuito de conscientizar a população mais jovem sobre a necessidade de manter os animais silvestres na natureza.

Atuação

Além da atuação nos trechos o projeto de integração, o Cemafauna também recebe animais advindos de apreensões realizadas por órgãos fiscalizadores como o Ibama, Inema e Ministério Público. “Nós recomendamos à população que ao encontrarem animais silvestres em suas residências primeiro entrem em contato com os órgãos fiscalizadores para que então sejam tomadas as medidas necessárias para a recuperação desses animais“, afirma a coordenadora administrativa do Centro, professora Patrícia Nicola. (foto/divulgação)

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