Petrolina foi escolhida pelo Governo de Pernambuco para servir de ponto de partida da 1ª Jornada Estadual dos Direitos Humanos. A programação começou no último domingo (20) e, durante toda a semana, promoveu ações como oficinas e seminários sobre o assunto. Até amanhã (25), quando será encerrada, a 1ª Jornada terá ainda, entre outras atividades, uma feira na Praça Dom Malan, Centro da cidade, às 8h, e uma caminhada dos direitos humanos, às 16h, saindo do mesmo local.

O ponto final da programação será com um show na Concha Acústica, que terá como atrações os músicos Alan Cléber e Camila Yasmine, além dos Matingueiros.

Um petrolinense nomeado pelo governador Eduardo Campos para a Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos vem comandando a pasta há quase um ano. O advogado e professor Paulo Roberto Xavier de Moraes (foto) está, desde o domingo, envolvido em toda a programação da jornada. E partiu dele a ideia de marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro, com uma programação intensa. “Não só a minha, mas várias secretarias de estado estão participando dessa grande mobilização”, afirmou.

Paulo Moraes destacou que o governador tem reforçado o fato de que não adianta Pernambuco viver um bom momento econômico sem estar associado a uma transformação social. Como exemplo ele lembrou o projeto de lei sobre o patronato, já enviado à Assembleia por Eduardo, o qual possibilita aos egressos do sistema prisional no estado sua reinserção ao mercado de trabalho.

Na dianteira

O secretário executivo ressaltou também que seu trabalho é bem amplo. Consiste não apenas em proteger minorias – como idosos, representantes do LGBT, povos tradicionais (índios, quilombolas) ou vítimas da violência, mas garantir um preceito fundamental existente na Constituição Norte-Americana: O direito de ser feliz. “Cada um escolhe a forma que quer ser feliz, este é um direito de todos”, avaliou.

Paulo destacou ainda que a educação é outro foco da pasta. Por isso tem se reunido com representantes de instituições de ensino, além daqueles que integram o sistema de proteção a crianças e adolescentes. Para o secretário, o estado – assim como na economia – está na dianteira em relação aos direitos humanos. Ele cita, por exemplo, o Programa de Proteção à Testemunha (hoje presente em 19 estados da Federação). “Pernambuco tem um movimento social muito aguerrido”, ponderou.