Em noite de homenagem, matriarca da Família Khoury Hedaye tem história contada em livro

por Carlos Britto // 06 de novembro de 2012 às 22:02

Numa noite elegante, intimista e sem ostentações, os Khoury Hedaye receberam, na última quinta-feira (01), no espaço Casa Di Lino, em Juazeiro, familiares e amigos para celebrar os 90 anos da matriarca “Tia” Léa Khoury (como ficou mais conhecida), publicando um livro que conta a saga da família – do Oriente Médio ao Brasil. A publicação é narrada por D. Léa, uma mulher que ganhou notoriedade pela sua suavidade no trato com as pessoas e bravura na luta pela igualdade social e, em especial, a inclusão das pessoas com necessidades especiais (destaque para a Apae e as Voluntárias Sociais, que fundou em Juazeiro).

A festa, que teve consultoria da nora Flor Khoury e registro fotográfico de Rafael Benevides, primou pelo bom gosto e detalhes. Logo na entrada, uma mesa expunha fotos de toda a família e exemplares do livro. Um memorial também foi montado, formando toda a árvore genealógica da família. “Uma noite primorosa, um encontro jamais visto. Uma história para ser contada”, salientaram os presentes.

O Livro, intitulado “Uma Avó Que Veio de Longe”, que tem apresentação e idealização da nora Suely Khoury, esposa do primogênito Jorge Khoury, traz uma história bonita, que retrata a “fuga” de uma família da região de conflitos do Oriente Médio – mais precisamente de Alexandretta, para unir e trazer paz à família.

Trajetória

No Pós-Guerra do Oriente Médio (até uma região de conflitos) sair do País naquela época era como abandonar a pátria. Mas D. Léa e Seu Shefik conseguiram chegar a Juazeiro da Bahia, há 64 anos. Ela, já grávida do primogênito Jorge. Uma viagem de aventuras, em busca da harmonia e da paz em família. Eles saíram de Alexandretta, então Colônia Francesa, que fazia divisa com a Turquia e era banhada pelo Mediterrâneo. Passaram pela Síria, Líbano, Itália e Portugal até chegar ao Brasil por Recife, depois Petrolina, de onde finalmente atravessaram de barco para Juazeiro, na mesma noite.

Uma “fuga” movida pelo amor e pela vontade de unir uma família. O livro, que tem apresentação e prospecção da nora Suely Khoury, é narrado na primeira pessoa. Nele, D. Léa conta detalhes jamais revelados de sua história e de seus sentimentos, sempre carregados de muita entrega, amor, caridade e fé.

Um bom exemplo é o trecho abaixo:

“Quando cheguei ao Brasil tinha apenas 26 anos de idade. Desembarquei com uma mala… Uma não, muitas! Malas de saudades, coragem, esperança, fé e vários bens. Na minha barriga, o maior deles, meu filho Jorge, o que me dava muita coragem… Quanta sabedoria de Shefik, em cada gesto me nutrindo, amparando e cuidando da minha alma. Sua voz doce e sonora dando sentido ao caos que me rodeava, fazendo enxergar os pequenos milagres… Hoje as malas já lacradas, aqui estou com os meus 90 anos de vida, realizada e agradecida a Juazeiro, essa cidade e sua gente que tão bem nos acolheu”. (Fonte/fotos: Enfoque Comunicação)

Em noite de homenagem, matriarca da Família Khoury Hedaye tem história contada em livro

  1. junior disse:

    JORGE Khoury UNS DOS GRANDES USURPADOR DA CIDADE DE JUAZEIRO. MAS O POVO ESTÁ MOSTRANDO PARA ELE NAS URNAS, VIVA AO BRASIL!!!!

  2. Elias disse:

    Existem membros da família aqui em Brasília que o senhor ex-deputado Jorge Khoury nunca deu o mínimo de atenção, demostrando total contradição no que defendem nessa publicação, a família. Refiro-me a Jamileh Khoury, filha do pré-morto Mikail Khoury! Alá seja louvado e tenha misericórdia de vcs.

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