Em meio ao ritmo intenso do jornalismo, Rinaldo Lima prepara-se para novo desafio nas artes plásticas

por Carlos Britto // 12 de maio de 2014 às 21:36

obra rinaldo lima_640x424Nem o ritmo intenso de trabalho como jornalista consegue afastar Rinaldo Lima do hobby que virou paixão: as artes plásticas. Em meio à correria diária na retransmissora da TV Record no Sertão pernambucano, onde atualmente ocupa a função de repórter, Rinaldo encontrou espaço para seu mais novo projeto.

Com o Circuito de Cultura Popular, ele aceitou o desafio de movimentar seus trabalhos por três meses seguidos.

“Tenho produzido pelo menos uma exposição inédita por ano. Este ano resolvemos movimentar ‘Baque Solto’, ‘Luiz Gonzaga’ e ‘Pictórico Frevo’. Vamos trabalhar três meses e em julho finalizar com uma exposição inédita, que não comecei ainda. Estou decidindo o que vou pintar, mas já visualizei a linha que devo seguir. A primeira exposição que faz parte do circuito será aberta ao público, já agora, dia 20 deste mês, e terá algumas telas inéditas, mas também uma seleção das mais representativas das exposições passadas”, explicou o artista.

No próximo dia 19/5, quando oferecerá um coquetel à imprensa e convidados, Rinaldo confirmou a participação do grupo de dança Balançarte, que na exposição do ano passado surpreendeu o público numa apresentação divertida, multicolorida e muito bem executada, fortalecendo ainda mais o conceito de cultura popular.

Trajetória

obra rinaldo lima2_640x480A primeira exposição de Rinaldo ficará aberta à visitação do dia 20 deste mês a 2 de junho, no Espaço Cultural Yázigi Petrolina.

Ligação à cultura de cheiro, de ouvido, de raiz, Rinaldo remete-se a suas memórias da infância, nas ruas do Recife. Experiências, descobertas, busca por conhecimento técnico e específico além, claro, da tal intuição que sempre faz questão de enfatizar.

Com dedicação e à pincelada gestual, o artista foi crescendo foi e amadurecendo, descobrindo que é preciso se jogar de corpo e alma no seu trabalho e condensar sentimentos, paixão que ascende a cada nova tela pintada. “Estou numa fase mais gestual do meu processo de pintura, usando a bisnaga como uma caneta para praticamente desenhar na tela. O resultado é quase tridimensional e eu gosto muito”, analisa Rinaldo. (Com a colaboração de Tatiane Marta/para o Blog)

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