Em estado precário, 12 cadeias públicas são desativadas em PE; Sertão na lista

por Carlos Britto // 13 de dezembro de 2025 às 16:55

Foto: divulgação

Com estruturas físicas precárias e número baixo de presos, 12 cadeias públicas foram desativadas no interior de Pernambuco. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (Seap/PE), a medida pretende melhorar as condições dos custodiados no sistema prisional e diminuir custos operacionais.

Ao todo, o Estado contava com 41 cadeias públicas. Foram desativadas as unidades dos municípios de Afrânio, Carnaíba, Flores, Glória do Goitá, Ibimirim, Moreilândia, Nazaré da Mata, Parnamirim, Riacho das Almas, Sertânia, Tuparetama e Vicência. Somadas, elas contavam com 113 presos.

Um levantamento recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirma que essas cadeias tinham baixo número de reeducandos. Em Afrânio, no Sertão, só havia cinco custodiados para 50 vagas. Em Nazaré da Mata, um preso para 18 vagas.

A Seap-PE disse, em nota, que a decisão de desativação “considerou fatores como infraestrutura precária e o reduzido número de presos em cada unidade, o que gerava alto custo operacional e baixa eficiência administrativa“. Segundo a pasta, o fechamento permitirá a redução de despesas, o redirecionamento do efetivo, o aprimoramento do monitoramento e a ampliação do acesso à assistência educacional, laboral e de saúde.

Transferidos

Os presos foram transferidos para cinco unidades prisionais localizadas nos municípios de Salgueiro, Petrolina, Limoeiro, Arcoverde e Pesqueira. Em abril deste ano, o governo também desativou a Penitenciária Professor Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, por causa da estrutura física precária. Já em 30 de maio, foi a vez do Presídio Marcelo Francisco de Araújo, que fazia parte do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. (Fonte: JC Online)

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