Em carta ao ministro Joaquim Levy, Osvaldo Coelho cobra renegociação de crédito para agricultores

por Carlos Britto // 05 de junho de 2015 às 07:00

Osvaldo Coelho 1O ex-deputado Osvaldo Coelho enviou carta ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reivindicando a renegociação de operações de créditos contratadas ao Amparo de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamentos do Centro-Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e Norte (FNO).

No documento, Osvaldo fala sobre a “injusta” taxa de juros de 8,7% que  é cobrada aos nativos para a renegociação de suas dívidas junto ao Banco do Nordeste (BNB), em comparação aos juros de 2% que o BNB cobrou da Fiat (uma empresa multinacional) que se instalou em Pernambuco e, após realização do contato, elaborou maiores juros para os nativos.

Segundo o ex-deputado, a taxa de 8,7% de juros  cobrada ao semiárido é a maior existente no país nesse momento. Maior mesmo que as do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), do Banco do Brasil (BB), do Fundo Constitucional do Centro-oeste, que é de 6%.  “Queremos que saiba que nos últimos quatro anos, nas porteiras das fazendas, nada saiu produtivo. Só entraram os salários dos trabalhadores, ração para o gado, remédios e sofrimentos. O governo tem que cuidar dos patrícios, da parte pobre desta nação. Estamos nos referindo as débitos acumulados da agropecuária e agroindústria”,  relatou.

O  ex-parlamentar comenta ainda na carta que os devedores do BNB têm a vontade de pagar suas dívidas, até mesmo vendendo imóveis. No entanto, o mercado afastou os compradores e o banco desconsidera a atual situação econômica que esse agricultor passa,  cobrando juros exorbitantes. “Estou cumprindo meu dever. Que o governo cumpra o seu. É preciso que o BNB tenha bom senso para negociar com os devedores”, concluiu  Osvaldo.

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