O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, participou na tarde dessa quarta-feira (9), em Brasília (DF), de uma audiência estratégica com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, técnicos da Defesa Civil Nacional e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, parlamentares e prefeitos baianos para discutir os impactos da estiagem prolongada que atinge o Estado. O encontro aconteceu na Sala de Monitoramento da Esplanada dos Ministérios e teve como foco a articulação de medidas emergenciais e estruturantes para enfrentar os efeitos da seca.
O governo baiano entregou ao governo federal um plano com propostas emergenciais e estruturantes de combate à estiagem prolongada, apresentado ao ministro Waldez Góes. A expectativa é de que, já na próxima semana, o Estado anuncie um conjunto de ações para auxiliar os municípios que têm sofrido com a seca. “A situação da seca exige respostas urgentes e coordenadas. Não se trata apenas de ações emergenciais, mas de estratégias estruturantes que garantam segurança hídrica e dignidade às famílias que vivem no semiárido. Reiteramos, aqui em Brasília, a importância de um pacto nacional para fortalecer as políticas públicas voltadas para o enfrentamento da estiagem”, afirmou Jerônimo.
Mais de 70 municípios baianos enfrentam situação crítica devido à ausência prolongada de chuvas, o que tem provocado prejuízos severos à agricultura familiar, comprometido o abastecimento d’água e afetado diretamente comunidades rurais. A audiência reuniu ainda lideranças políticas e técnicas para alinhar soluções conjuntas entre União, estados e municípios.
Gravidade
A comitiva da Bahia destacou a gravidade do cenário e reforçou a necessidade de ampliar o apoio federal para ações emergenciais como abastecimento por carros-pipa, perfuração e recuperação de poços, distribuição de cestas básicas e alimentos para animais, além de investimentos em infraestrutura hídrica. O objetivo é garantir suporte imediato às populações mais afetadas e, ao mesmo tempo, construir soluções sustentáveis de convivência com o semiárido.
O Governo da Bahia foi representado pelos secretários Adolpho Loyola (Relações Institucionais), Afonso Florence (Casa Civil), Osni Cardoso (Desenvolvimento Rural), o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, e a coordenadora do Escritório de Representação do Governo da Bahia em Brasília, Elisabete Costa.
Entre os prefeitos presentes, estavam Emanoel da Farmácia (Abaré); Bergue De Josias (Macururé), Dilan Oliveira (Chorrochó); Emanuel Rodrigues (Rodelas); Murilo Bomfim (Curaçá); Elton Carlos (Santa Brígida); e Professor Edmilson (Botuporã). A reunião de ontem na Capital Federal foi precedida por uma reunião realizada em Salvador, no último domingo (6), na qual Jerônimo convocou secretários de Estado e dirigentes de órgãos envolvidos diretamente no combate à seca para alinhar as ações da gestão estadual e as necessidades dos municípios atingidos.
Soluções existem, mas nenhum deles querem ou adotam, por exemplo, ficam querendo lições de fora, igual Israel, dessalinizar a água do mar e levar para o Semiárido, ora, isso a natureza já faz e sem nenhum custo, isto é, as águas do mar são evaporadas, se transformam em nuvens que são levadas pelos ventos até o semiárido e lá despejam essas águas em forma de chuvas, que caem nos riachos, que caem nos rios que caem no mar, isso porque o homem não soubeaproveitar essa dádiva.