Em artigo, pastor critica ‘Bolsa Família’ e compara benefício ao vício das drogas

por Carlos Britto // 09 de outubro de 2014 às 16:00

Bolsa Família TumultoEm época de eleição, o ‘Bolsa Família’ que tanto divide opiniões volta a ser alvo de críticas. Neste artigo enviado ao Blog, o pastor Ricardo Pires afirma que o programa tem “aprisionado” os beneficiários e chega a compará-lo ao vício das drogas.

Acompanhem:

Estes dias fiquei pensando. Vivemos num país em que a bolsa é quem define o futuro das pessoas. Não estou falando da bolsa de valores, onde são negociadas as ações de várias empresas num mundo capitalista, nem estou falando da bolsa de estudo, que um aluno por mérito recebe para ter seus estudos, estou falando de uma bolsa que aprisiona as pessoas, que leva à dependência igual às drogas fazem com o corpo humano.

Estou falando de uma bolsa que mantém o cárcere interior, os homens do interior e da capital. Estou falando de uma bolsa que limita as pessoas, pois não sabem mais viver sem esta bolsa, que é usada para chantagem do medo. Estou falando da bolsa que deveria ser temporária, mas que se tornou permanente, como a dívida que o INSS tem com a União.

Estou falando de uma bolsa que não carrega o bem para casa de ninguém, tão somente a dependência financeiro-econômica, que bolsa terrível é esta?  bom seria que nenhum cidadão deste nosso país tivesse necessidade ou dependência dessa bolsa, mas infelizmente não é esta a realidade. Justamente esta bolsa que não encurta as desigualdades entre o Norte/Nordeste com o Sul e o Sudeste do país. Pelo contrário: aumenta. A prova é que através dessa maldita bolsa, que de família não tem nada, tem tudo mais haver com cabresto, dependência e a limitação humana que o poder impõe aos mais necessitados e carentes a escravidão da dependência financeira.

Em vez de eleger um presidente da República, talvez precisássemos de um GRITO DE INDEPENDÊNCIA do Bolsa Família, do bolsa mentira, do bolsa miséria, do bolsa engano, liberte-mo-nos dessas bolsas e usemos bolsas somente para carregar pertences, feira, documentos e etc.

Ricardo Pires/Pastor

Em artigo, pastor critica ‘Bolsa Família’ e compara benefício ao vício das drogas

  1. Santos disse:

    Francamente não vejo e não entendo como uma pessoa dessa(pastor) pode criticar tal programa, sendo que vive na mordomia, tem seu carro para viajar quando quiser, ao contrário de muitos fieis de sua igreja que são sustentados por dessa “maldita bolsa”. Garanto que não conhece as ruas dos bairros periféricos, onde a miséria domina, não conhece a realidade de muitas famílias que agradece a Deus por ter pelo menos a “maldita bolsa” de mais ou menos 100 reais para comprar o feijão e o arroz.

    Como se pode pensar no próximo, se quer acabar com que os mesmos têm? Isso seria Caridade (1 coríntios 13;5)?

    Não dependo dessa “maldita bolsa” como foi citado no artigo, mas conheço as diversas realidades da região e sei que há muitas outras coisas a se preocupar.

  2. Marcos Macedo disse:

    Tá amarrado, na direita e na elite, talvez teremos que criar um sinédrio, lá sim, há defensores do corporativismo capitalista. A bolsa de valores e seu fugaz capital vai ajudar os mais pobres, a ficarem miseráveis. Eis a palavra.

  3. Maria das Graças disse:

    Critica o bolsa-família aquelas pessoas que não precisam deste benefício, aquelas pessoas que acham que quem passa fome apenas está carregando a sua “cruz”! Pena que pessoas como o senhor pastor não expresse também sua posição sobre o bolsa-moradia no valor de mais de 4 mil reais concedidos para os magistrados de todo Brasil, mesmo que este magistrado já possua casa própria e que trabalhe em sua cidade de origem… Gostaria muito de ver uma pessoa que é contra o bolsa-família se manifestar sobre isso! A verdade é que o Brasil era um país de famintos! E infelizmente ainda é um país formado por pessoas que não se importa em ver mulheres e crianças catando badame (resto de comida) no fim da feira, formado por pessoas que questionam todo tipo de política de assistência social (diferentemente de assistencialismo, pois quem bem faz assistencialismo são as igrejas, sobretudo as evangélicas), mas que não tem coragem de questionar o status quo… Mas não vou generalizar, muitos líderes religiosos contribuem e muito para o melhor de quem precisa, questiona o poder e luta por quem precisa de comida, moradia… Em todo espaço há exceção, sua opinião é uma exceção!

  4. Benedito Ramos disse:

    O que algumas igrejas querem é que o pobre não receba ajuda do governo para elas possam fazer o papel de boazinhas e angariar recursos do governo e levar grande número de pessoas para alienação. Uma vergonha.

  5. Marcos Francisco disse:

    Sugiro o Pastor a lê mais sobre economia, compreender a doutrina assistencialista e dever do estado com os mais necessitados. O Senhor como um representante religioso deveria ter cautela em suas palavras, esse não deveria ser o papel de um representante religioso. A triste realidade em nosso país é que dizem que as igrejas como a sua não paga contribuições, impostos e encargos para o Governo melhor gerir a sua máquina, ai vem um miserável como o senhor e compara o bolsa família ao vicio de droga? Essa mesma bolsa família que deve alimentar tantos fieis da sua pobre igreja e ainda lhe subsidia em forma de dizimo!

    Não estou defendendo partido A e nem B. Mas o bolsa família tirou milhares de família da miséria. E para o senhor Pastor desenformado, saiba que, para se ter direito ao bolsa família o aluno deve ter meno que 85% de frequência na escola! Sim. Pastor, as escolas informam a cada dois meses a frequência dos seus alunos para o Governo, e se esse estiver 84% ele perde o Bolsa, assim podemos chamar o bolsa família de um bolsa estudo.

    O Senhor como representante do povo deveria orientar seus fieis, conscientiza-lo e não agredir com essa comparação ridícula que prega ódio entre as pessoas. Falar em ódio, isso é o que as igrejas vem fazendo ultimamente no Brasil… é só lembrar do “Felicianos” e “Fidexlicianos”.

    Me envergonha o padrão de vida de pastores que andam em carros luxuosos que pregam em igrejas muitas vezes em ambiente super apertados aproveitar da boa fé de seus fieis pregar mensagens como essas.

    Sei que vai dizer que vocês são perseguidos…todo discurso de religioso sempre há essa palavra perseguido…. Mas, venha cá, o Senhor não está perseguindo seus fieis dependente de bolsa família porque não conseguiu eleger sua presidente?

    1. Marcos Francisco disse:

      Correção: Onde tem aluno deve ter meno que 85% . Lê: O ALUNO NÃO DEVE TER MENOS DE 85% DE FREQUÊNCIA!

  6. Marcelo disse:

    Acho gozado um “pastor” criticar um programa social, visto que o dízimo, abolido por Jesus, serve para a transferência de renda dos irmãos mais humildes que sustentam esses “líderes” religiosos!!
    Ora pastor,.
    Não há limite maior do que os causados pelas religiões, enchendo as pessoas de culpa e medo, isso sim, aprisiona muitos que não passam de ignorantes, e, como a própria palavra diz: O povo perece por falta de conhecimento.
    Sem mais…

  7. Marcos Galdino disse:

    Pastor, que alternativa tu tens para substituir o Bolsa Família? Quem critica uma proposta sem apresentar uma alternativa, faz com que a crítica caia no vazio. Uma sugestão: Manda acabar com o Bolsa Família e pega os dízimos que arrecadas na Igreja e dê aos pobres, cumprindo o que disse Cristo ao jovem rico, quando perguntara o que lha faltava para ganhar o Reino dos Céus (E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
    Marcos 10:21). Deus te abençoe, pastor, e te ilumine com mais discernimento.

  8. Wellington Jonny disse:

    Acho que as críticas não coincidem com o contexto do que ele falou.
    Ele denunciou a ameaça do governo
    de acabarem com o bolsa família, caso outro candidato que não seja do governo atual venha assumir.
    Isso que eu estou falando não estou tirando de reportagens ou matérias sensacionalistas, estou falando de algo que eu vi em debates e em discursos do governo atual.
    O que me surpreendeu e me surpreende: É pernambucanos, trabalhadores e moradores do estado que mesmo vendo ameaças do governo atual contra o governo do estado por não apoiar a candidatura da presidente atual.
    O ex-candidato aos governo do estado de Pernambuco que era apoiado pelo PT e apoiava o PT ele meio que em suas palavras deixou a entender que se o governo fosse aliado partidário ia conseguir recursos. Será que só eu que entendi isso como uma ameaça?

    Isso é política do medo, dizer que o próximo vai acabar com o bolsa família.
    Vejo pessoas falando sobre economia é muito “blá-blá-blá”… Falo por mim, não estou usando discursos e achismo da Internet.
    Qual é a diferença do governo atual para o governo da Venezuela?
    É, o problema é que todos querem ter liberdade de expressão porém, quando surge outra pessoa contrária, as pessoas ficam indignadas.
    E que esse valor não tira ninguém da linha da pobreza como solução, mas amarra as pessoas em um benefício.
    O que tira as pessoas da linha da pobreza é trabalho, educação e saúde.
    Alguém já ouviu falar em um país que se tornou grande economicamente por causa desse tipo de benefício social?

    Concordo com ele.
    Não é um benefício social que tira o país da pobreza, ou melhor tira. Mas de forma maqueada, já que, nas estatísticas vai esta lá o valor do bolsa família como renda.
    Mas o que é melhor? Ter programas sociais que capacitam as pessoas ou um programa que mantém estatísticas e nada muda?

    Peço desculpa por qualquer erro de digitação já que digitei por celular.

    1. Benedito Ramos disse:

      Essa história de apoio é muito importante pois FHC teve como vice por 8 anos Marcos Maciel, O que ele fez por PE, nada. ainda bem que hoje já nem se lembram dele.

    2. Marcos Francisco disse:

      Ou alienado religioso, quando se fala em bolsa família e programa de assistencialismo temos que falar de economia, e isso não nem um blablabla

      O texto apresentado pelo seu pastor revela um discurso de ódio por conta de um motivo politico religioso que de certa forma iria o beneficiar.

      Algumas coisa que devemos saber a respeito do bolsa família: (questões econômicas, não é achismo)

      O PBF é um programa de transferência de renda direta para o cidadão. Os valores dos benefícios variam conforme as características da família,
      considerando, por exemplo, a renda mensal familiar per capita, o número de crianças e adolescentes de até 17 anos, de gestantes, nutrizes e de componentes da família, bem como o hiato da pobreza.

      Regulamentado pela Constituição Federal, o FPM se caracteriza como uma transferência obrigatória da União para os municípios. A Constituição dispõe que o FPM é composto por 23,5% do total da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os critérios da distribuição são
      diretamente proporcionais à população dos municípios, sendo que para as capitais utiliza-se também o inverso da renda per capita.

      O FPM é a principal transferência da União concedida aos municípios, chegando a representar cerca de 70% das receitas municipais, segundo a Confederação Nacional dos Municípios – CNM (2009), mostrando assim a forte dependência da maior parte dos municípios do país, em especial das regiões Norte e Nordeste, que concentram grande população, mas possuem renda per capita baixa (SOUZA e ARANTES, 2012).

      Nesse sentido, devemos ressaltar também que o bolsa-família é apenas um dos programas assistenciais do Governo Federal. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro avalia que o alcance dos diversos programas sociais brasileiros são de maior porte. Descobriu que quase metade da população (49,3%) está coberta, de alguma forma, por algum tipo de programa assistencial que vai do bolsa-família ao bolsa-educação e outros.

      Ainda, segundo a OIT, nos últimos cinco anos, que se caracterizaram pelo forte crescimento da economia mundial, ou seja, uma situação extremamente favorável à melhoria da condição de vida dos trabalhadores, o número dos que vivem abaixo do nível de pobreza (um dólar por dia por pessoa) se manteve praticamente estável na América Latina, Caribe, Oriente Médio e África do Norte, apesar dos programas assistencialistas dos diversos governos.

  9. Joana disse:

    Quem é mais miserável: Quem recebe Bolsa Família ou quem depende dos 10% desse mesmo Bolsa Família? Cuidado, bolsa dízimo também vicia! Pastor tem que trabalhar, se quer seus filhos em escola particular, viajar, etc.. Os dízimos são para obra na casa do Senhor e para ajudar aos que mais necessitam. A igreja é quem deve ajudar as pessoas, mas está havendo uma inversão de valores.

  10. givanildo disse:

    Quem tem 100 vem aqui pra frente, quem tem 10 vai lá pra trás, e o pobre que não tem nada, xô satanás… essas seriam as palavras do tal pastor, pastor do diabo, saia da sua rotina de boa vida e vá conhecer a realidade dos que precisam…

  11. José Alirio de Oliveira disse:

    Não sou pastor de coisa nenhuma,não frequento igreja,e não tenho religião,sou cristão e acredito em Deus e seu filho Jesus Cristo como único intermediário entre Deus e os homens,a verdade é que o programa bolsa família vem sendo usado descaradamente como forma de pressão e escravidão por esse partido que está no poder a doze anos,que só tem envergonhado a nação com casos de corrupção,(leia-se o mensalão,que virou troco com o PT rolão),viciante igual ao CRACK,está transformando uma geração inteira de brasileiros em bando de preguiçosos,duzentos (200) reias fazem tanta diferença a ponto de quase quebrarem bancos pra sacarem essa bolsa esmola???aprendi com meus pais os valores familiares e no meu tempo de criança e adolescência que bolsa família era uma enxada,foice e um machado amolado,me recuso a receber qualquer tipo de beneficio que venha do governo ou de qualquer político,isso te deixa amarrado e viciado,que tal procurar um emprego???,que tal mexer massa em uma obra???,que tal praticar uma boa capina em uma roça???isso ninguém quer,quer???mais receber bolsa esmola,que não dá pra comprar uma calça de “trezentos real” todos querem,me espanta como Petrolinense,Pernambucano,nordestino da taba lascada que sou, com muito orgulho, a defesa apaixonada em favor dessa pouca vergonha,que diga-se de passagem foi implantada no governo FHC,eram quatro programas sociais,que foram juntados e batizado de bolsa família,repito,mais viciante do que o CRACK,não conheço esse pastor,tampouco o defendo,não gosto de igrejas e não as frequento,mais que ele tem razão,isso tem,querem exemplo? um certo dia,minha esposa chega em casa,por volta de 11:00 horas e foi abordada por uma pedinte,que dizia está passando necessidades,ela e sua família…a patroa foi até a cozinha e trouxe mais ou menos meio quilo de arroz (500 kg),e sabe qual foi a reação da pessoa em questão?? perguntou se não tinha cozinhado,minha esposa mandou-a embora extremamente irritada com a folga da pedinte que se recusava a receber a ajuda em forma de alimento cru,hoje até os pedintes estão folgados,imagine quem recebe bolsa família,passam o meis esperando chegar a data do saque,pergunte se se essas pessoas querem um emprego??? a maioria não querem nem falar a respeito,repito,é mais viciante do que CRACK,tá duvidando tá??? ofereça um emprego a eles e verá o resultado,a maioria recusará a ocupação e vai preferir continuar a receber bolsa família,ressalto que nas duas últimas eleições votei em Marina Silva,por acreditar em mudanças,enfim,não deu certo,agora no segundo turno ainda não sei em quem votar,essa é minha opinião.

  12. CamilaFreitas disse:

    Se a Igreja dependesse do bolsa família, ou de qualquer outro financiamento governamental os membros não teriam os benefícios que encontram nesses lugares.
    É realmente fácil falar de coisas que não se conhece: falar que o pastor vive do dinheiro dos membros e que a Igreja explora os mais pobres é um desafio à inteligência da população. Vamos rever alguns conceitos sociais que foram impostos por pessoas ignorantes à sociedade:
    1) A constituição nos assegura o direito de livre expressão, independente das nossas crenças e valores. Então o fato dele expressar sua opinião não é por ele ser pastor e sim por ele ser um cidadão como todos os outros. Portanto como eleitor conhecedor da realidade do nosso país ele pode dizer o que quiser sobre o governo vigente. Até porque em nenhum momento ele teve uma posição religiosa em seu texto.
    2) Está mais que na hora de parar de enxergar o cristão como um ser bitolado e alienado, cujos únicos interesses são atrair mais pessoas para seu estilo de vida. O cristão é como qualquer um em conhecimento e produção social, são pessoas dotadas de consciência crítica e opinião própria firmada em valores que ele adotou como a melhor maneira de conduzir suas atitudes. Então, nos poupem dessa ideia de que o pastor engana os crentes para arrancar dinheiro deles. Ninguém é obrigado a estar na igreja. Mas eu me pergunto: se cada vez mais pessoas se voltam para essa ideologia, algo de bom ela tem a oferecer.
    3) O dízimo é um princípio bíblico citado no Velho e no Novo Testamento, praticado e observado por Jesus e dado como ordenança desde antes da lei dada a Moisés. Se você não acredita na Bíblia, então respeite quem acredita. As escrituras são milenares. Não foram os pastores que a impuseram na atualidade.

  13. Eildo disse:

    http://geografiaetal.blogspot.com.br/2014/09/pela-primeira-vez-o-brasil-nao-aparece.html

    Pela primeira vez na história o Brasil não aparece no mapa da fome no mundo, divulgado pela ONU. Tirem o bolsa família e vocês verão o país voltar para a lista dos países onde pessoas passam fome rapidinho!

  14. Karol disse:

    É complicado perceber que certos líderes de denominações tem se tornado cabos eleitorais de regimes totalitários que não vem o seu semelhante mais carente como pessoas que realmente necessitam de apoio.
    Lembro-me bem da historia recente do nosso nordeste, nos governos de “direita” a população vivia verdadeiramente escravizada, pois não havia sequer o mínimo de estrutura e o “assistencialismo doentio” que se praticava era descaradamente para subjugar a população para que a cada eleição os mesmos nomes fossem reeleitos. Me lembro de ter familiares quase que dormindo na porta de políticos para conseguir uma vaga em uma escola para ministrar aulas e por conta disso toda a sua família se obrigava a ter uma eterna gratidão a estes nefastos governantes. Neste mesmo período no interior a sede a fome do nosso semelhante era moeda de troca e era alimentada uma subserviência da população que tinha seus representantes não como seus empregados, mas sim como seus senhores e maus senhores que não matavam a sede para que os necessitados continuassem em suas mãos.
    Entendo, nas entrelinhas, que o senhor Ricardo faz parte dessa geração que desenvolveu uma paixão doentia por este tipo de política, que apenas favorece os que concordam com o seu pensamento.
    Não vejo o que se pratica hoje como perfeito, mas não posso negar a evolução, pois embora haja muitos desonestos infiltrados em qualquer tipo de programa ou instituição não podemos fechar os olhos aos benefícios que este programa tem, assim como cada alma é importante para Deus, cada um que saiu de uma condição de miséria que teve como alimentar seus filhos para que eles pudessem permanecer em uma escola já tornou a iniciativa válida.
    Então vejo estas “bolsas” como algo necessário para qualquer governo, pois é inegável que há um déficit, em relação ao pobre, negro e indígena que deve ser corrigido. A geração de emprego, o aumento na oferta de vagas nas escolas, não é suficiente para o momento, em minha opinião, elas devem coexistir ao menos por algum tempo com as “bolsas”, pois há uma geração que não tem qualificação, já passou da idade produtiva e por isso deve ser abandonada?
    Talvez alguns ou muitos achem que sim, mas abandoná-los só perpetuará a desgraça destas gerações, pois seus filhos não deixarão seus pais e mães morrerem a míngua, pelo contrário arregaçaram as suas mangas, deixarão seus sonhos, sua escola para trás e se submeterão a qualquer subemprego. Talvez seja isto que alguns esperam, que a miséria, a morte de sonhos, o abandono aos necessitados esteja novamente em vigor.
    Não falo de corrupção, pois creio que todos estão infelizmente no mesmo patamar.

    1. Marcos Galdino disse:

      Karol, você disse tudo, não há mais nada a acrescentar. Parabéns por suas colocações sóbrias. É lamentável que um líder religioso, deixe de cuidar de seus afazeres para com Deus para se imiscuir na politicagem desvairada. Cristo já disse “que aquele que ajuda a esses pequeninos, está ajudando a mim”. A nossa Constituição é laica, portanto, líderes religiosos não devem misturar o nome de suas denominações com cores partidárias. Não vejo a hora de o estado começar a cobrar impostos de alguns líderes que ficam ricos a custa de fieis desavisados. Liberdade religiosa é uma coisa, exploração da ingenuidade, é outra. Não estou falando desse pastor, nem o conheço, apenas deixando a impressão que tenho da banalização do “evangelismo” que vem ocorrendo nos últimos anos. Alguns desviaram a missão social e evangelizadora da Igreja para transformá-la em trampolim político e num meio de angariar fundos em benefício próprio.

    2. edmar jose da silveira disse:

      Senhor Pastor:
      Creio que o senhor esta esquecendo uma coisa. /Essa bolsa que aprisiona, é a mesma bolsa cujas famílias miseráveis, contribuem com o seu dizimo salvador na esperança de multiplicar o valor da bolsa maldita por vossa senhoria rotulado, e que sustentam o seu luxo.
      Tenha vergonha e va trabalhar, como muitos trabalhadores brasileiros que vivem aprisionados pelas suas aleivosias religiosas em nome de uma fé puramente comercial.

  15. Lucilene disse:

    Como as pessoas mistiram as coisas. E depois falam que os evangelicos é que sao alienados, desinformados , fanaticos e cegos. O artigo nao é sobre a funcao do Ricardo Pires, e sim sobre o pondo de vista ou opniao de um eleitor.

  16. juca disse:

    Acho o bolsa-família importante, mas concordo que deveria ser uma política temporária. Vejo muitos criticando o pastor, mas ninguém mostrou um número dizendo quantas pessoas deixam de usar o bolsa-família; penso que sim, bf é como um vício, uma vez que se recebe, não se larga e não se procura emprego.

  17. Abraão Ferreira Corrêa disse:

    bolsa família quando vc assina o contrato a pessoa ta confirmando que na casa dela as pessoas ganha menos que 500 reais mensal. isso que dizer no mundo espiritual a pessoa ta amaldiçoando sua casa além que a pessoa ta mentindo. ela ta declarando que ela e baixa renda.
    Mateus 18:18 Digo a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu.

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