O governador Eduardo Campos (PSB) reiterou, ontem (27), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), a importância do pré-sal para o País.
Ciceroneando o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli (foto), que veio ao Recife participar do evento, na sede da Fiepe, Eduardo ressaltou que o pré-sal é a oportunidade de o Brasil diminuir as desigualdades regionais. E aproveitou, claro, para alfinetar o neoliberalismo dos antecessores do presidente Lula.
“Nos 20 anos de ventos neoliberais, tomaram conta do Brasil dizendo que a grande modernidade era a guerra fiscal entre os estados. Este foi o momento em que mais perdemos. Agora estamos vendo o Nordeste unido para se apresentar ao Brasil não como problema, mas como solução, oferecendo oportunidades aos nossos filhos”, ponderou. (foto: Aluísio Moreira-divulgação)




Pois é,
E as desigualdades dentro do seu estado?
Vamos continuar vendo esse estado sendo projetado/planejado apenas pela capital e proximidades?
Esse governo teve muita oportunidade para reverter isso – ou pelo menos começar – vide o montante de investimentos da União despejados no estado. Mas nada foi feito.
Kd o Canal do Sertão? Kd a parte norte do Pontal? Kd a ferrovia transnordestina para o São Francisco? e a ZPE??
Talvez o Pré-sal seja uma oportunidade para o país diminuir suas diferenças. Mas não é daqui os melhores exemplos.
Eduardo Campos falar de “oportunidades para os filhos” deve estar falando de cargo político para a próxima geração.
Pernambuco está cheio de áreas escuras da falta de desenvolvimento, então o Governador terá um grande desafio pela frente.
Em Pernambuco, 50,1% da população vivem numa situação de pobreza absoluta, enquanto 24,7% estão em condições de pobreza extrema (miséria).
É possível acabar com a miséria e reduzir a pobreza extrema no Brasil ao percentual que nos orgulhe até 2016. Entretanto, para atingir esse nível, o país terá que investir em políticas focadas na redução das diferenças econômicas regionais, manter a estabilidade econômico, a moeda forte e investir forte nas regiões onde há pouco investimento público, os chamados rincões.
OBRAS COMO A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, A FERROVIA TRANSNORDESTINA, O CANAL DO SERTÃO, CANAL DO PONTAL e TRANSFORMAR PETROLINA NUMA ZONA FRANCA criaria muitas condições para investimentos privados como a instalação de industrias e a diminuição da pobreza.
O governador não tem moral de dizer isso, uma vez que ele esqueceu de Petrolina e do São Francisco; a única preocupação dele é com Recife, Suape e áreas próximas. No final de seu governo o Litoral vai concentrar 90% da economia do Estado, se não mais!
Aí ele vem com essa conversa fiada de diminuir diferenças se no seu próprio Estado ele está concentrando a população e a economia no Litoral em detrimento do resto da “Provínia”!
Como diz o ditado popular: “MACACO NÃO OLHA PRO RABO”.
O fim da transnordestina foi de beneficiar Recife e Suape, o Sertão é apenas passagem, assim como é a BR232, que o único interesse é exportar os grãos e outros produtos via SUAPE e beneficiar as granjas próximas a Recife. No resto vai ser a mesma coisa, vamos só assistir a passagem do progresso, vamos só ver os trens indo pra Recife e Suape, enquanto o Sertão vai ficar urrando, assim como é as cidades que ficam às margens da BR232. Parnamirim, por exemplo, fica nas margens dessa BR e não tem nenhuma indústria, não tem nenhum desenvolvimento, essa estrada só serviu pra os moradores migrarem pra Recife.
Assim será com a ferrovia, seremos apenas passagem!
Olha concordo com todos vçs, realmente petrolina e o sertão estão esquecidos, mais minha gente nós temos dois secretários de estado que é Fernando Bezerra e Ranilson Ramos, esses caras ñ pedem nada ao governador, a compesa é uma vergonha os nossos projetos estão morrendo, mais para os cujos secretários e os depudatos federais Gonzaga e Fernandinho está tudo bem e nós? aaa nós, continuamos votando neles, tá tuuudo bem!!!