O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já não vinha escondendo de ninguém que os últimos e decisivos momentos do rito do impeachment de Dilma Rousseff seriam definidos por ele e da forma que ele achasse a mais “correta”. Adversário declarado da presidente da República e visto pela própria como um dos mentores do processo que visa derrubar a petista, Cunha deu ontem mais uma prova de que, mesmo seguindo à risca o regimento interno da Casa, não irá facilitar a vida dos que são contrários ao impedimento.
Em reunião do colégio de líderes, o presidente da Câmara definiu que a votação do impeachment de Dilma começará às 14h de domingo no plenário da Casa. O encerramento é estimado para acontecer por volta das 21h. Mas, o que desagradou mais os governistas foi a ordem de chamada dos parlamentares para votar, que começará pelos estados do Sul e terminará com os das regiões Nordeste e Norte.
O objetivo manifestado por Cunha a interlocutores é criar uma onda pró-impeachment durante a votação. Isso porque, são justamente os estados do Norte e do Nordeste que têm mais parlamentares contrários ao impeachment e muitos ainda indecisos.
A definição ocorreu após duas reuniões entre Cunha e aliados, uma na última segunda-feira à noite, e outra ontem, no começo da tarde. Ficou definido que serão seguidos os moldes da votação de 1992, no processo de impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. A exceção ficará por conta da sequência de votação, que na ocasião foi feita por ordem alfabética. O argumento à época era o de que se pretendia evitar direcionamento do resultado.
Processo
Os parlamentares da base governista defendiam que a votação seguisse a mesma ordem do processo de 1992, para evitar a adesão de indecisos ao chamado “voto útil”, entretanto, a votação será iniciada por parlamentares do Sul, seguidos dos representantes do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. O parlamentar que não estiver presente no plenário na hora que for chamado, seu nome será anunciado novamente no final da votação.
Segundo o peemedebista, o processo de votação no domingo deverá durar cerca de quatro horas, uma vez que ele estima entre 10 e 30 segundos o tempo gasto por cada um dos 513 deputados para proferir seu voto. “Estou prevendo quatro horas (de votação). São 513, tem segunda chamada daqueles que não compareceram, tem o tempo de deslocamento até o microfone. (Somando) o gasto com cada procedimento desse meio minuto, serão 256 minutos, o que dá 4 horas e 16 minutos”, calculou Cunha. Ele informou ainda que estão sendo discutidas medidas adicionais de segurança e que o acesso ao Salão Verde e ao plenário da Casa será restrito. Além disso, serão instalados telões do lado de fora da Casa. (fonte: Diário de PE)
Este homem honra a muitos brasileiros. Retrata a moral e a ética dos muitos políticos que o seguem.
Os deputados do norte e Nordeste brasileiro ele os classifica, com esta norma, de maria vai com as outras.
Vamos aplaudir! KKKKKKKK
Quero ver quando este réu confesso será preso!
ESSE CARA AINDA NAO TA ATRAS DAS GRADES??? ESSE CRETINO! LEMBRANDO QUE NAO SOU NEM A FAVOR E NEM CONTRA O PT, MAS PARA O NOSSO PAIS ESSA TURMA DO PMDB NAO É A SOLUÇÃO….