Durante entrevista, FBC volta a defender mais investimentos para educação no país

por Carlos Britto // 19 de maio de 2014 às 19:30

Fernando Bezerra4O pré-candidato da Frente Popular ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), afirmou ontem (19) que os problemas na educação estão travando o desenvolvimento do Brasil. A declaração foi dada durante entrevista a uma rádio da Zona da Mata Norte, em que defendeu a criação de uma carreira federal para os professores.

“Não adianta equipar as escolas com os melhores equipamentos quando os professores estão desestimulados. Temos que garantir uma remuneração melhor para a categoria e esta é uma responsabilidade que não pode ser apenas de estados e municípios”, afirmou o pré-candidato.

Ele lembrou que o Governo Federal investe pouco mais de 10% de todo o montante que é gasto com o setor. O pré-candidato ainda acrescentou que o Brasil deposita 2.571 dólares/ano por aluno do ensino médio, enquanto a média dos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 9.014 dólares.

“Não formamos os jovens como deveríamos, isto implica na perda de competitividade. O País precisa encarar este desafio de frente, caso contrário iremos viver um apagão de professores e comprometer toda uma geração”, disse FBC. As informações são da assessoria.

 

 

Durante entrevista, FBC volta a defender mais investimentos para educação no país

  1. simplício disse:

    Sim, continuo achando que investimento na Educação, na Saúde e na Segurança são prioritário, mas nada disso funciona se não acabarem antes com a impunidade, com a impunidade parlamentar e com todo e qualquer foru privilegiado.

  2. Carlos Odair - Maninho - Funcionário Público e Professor Universitário disse:

    A questão do educação não é puramente financeira, Ministro; Seríamos simplistas demais se resumíssemos o fracasso da educação brasileira tão somente na falta de investimentos. Há anos o Brasil figura entre o pior ou um dos piores sistemas educacionais do mundo, nossos alunos universitários são analfabetos funcionais, nossos alunos de escolas públicas praticamente não tem acesso às faculdades federais – veja se você consegue contar quantos petrolinenses, por exemplo, fazem medicina na UNIVASF – e o chamado método sócio-construtivista adotado há décadas por nossas faculdades e escolas públicas, tem formado legiões de professores incompetentes e alunos alienados, absolutamente incapazes de serem ao menos considerados alfabetizados, quiçá preparados para o mercado de trabalho. Ou seja: É O SISTEMA EDUCACIONAL COMO UM TODO QUE PRECISA SER TOTALMENTE REFORMULADO, sem falar, óbvio, na absoluta indiferença por parte de muitos governantes ao principal profissional do país: O Professor. Ter mais dinheiro somente é só enterrar mais recursos oriundos dos impostos de nossos sofridos cidadãos, em um sistema educacional falido, doutrinado intencional e criminosamente pelo marxismo cultural e que parece estar sendo planejado para dar errado.

  3. Maninho disse:

    Para ser mais específico em relação aos universitários analfabetos funcionais e também para não cometer injustiça aos que não o são: http://www.nomundoenoslivros.com/2014/02/analfabeto-funcional.html e http://www.administradores.com.br/noticias/academico/mais-da-metade-dos-estudantes-universitarios-sao-analfabetos-funcionais/85670/

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