Há dois anos – depois de morar há seis em São Paulo – a empregada doméstica Gildete Oliveira busca incansavelmente respostas para o misterioso desaparecimento do seu irmão, Agenor Oliveira do Nascimento, 30 anos. Sumido desde 2006, Agenor até hoje não entrou em contato com a família, e ninguém o viu pelas redondezas de Lagoa de Fora, zona rural de Dormentes (PE), onde morava.
Ela conta que um morador do povoado disse ter visto uma pessoa parecida com o irmão dela no distrito de Jutaí, em Lagoa Grande (PE), mas as informações não foram confirmadas. “A gente fica preocupada com tanta coisa que acontece por aí. Tem pessoas que dizem ‘ele não é mais vivo’, mas somos obrigados a procurar”, desabafa.
Gildete afirma que seu irmão é tido como uma pessoa calma e sem vícios, mas sempre foi inquieto. “Ele não para num lugar”, revela. A doméstica diz também não ter conhecimento de que Agenor tivesse inimigos. “Não conheço ninguém que tenha raiva dele, é uma pessoa calma. Só se alguém mexer com ele”, completa.
Principal elo familiar de Agenor, Gildete diz que o irmão demonstrava certa revolta por ter sido criado sem apoio da família. O padastro de Agenor, inclusive, não manifestava nenhum afeto por ele. “Ele diz que foi criado sem família”, lamenta Gildete. Quem tiver pistas de Agenor, pode entrar em contato com Gildete pelo telefone (87) 8814-0443.


