A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (2) a reforma ministerial do governo, com eliminação de 8 das 39 pastas. No total, nove partidos detêm ministérios no governo.
O principal objetivo da reforma foi assegurar a governabilidade, com a formação de uma nova base de apoio partidário no Congresso, a fim de o governo obter maioria parlamentar, evitar as derrotas que vinha sofrendo e conseguir a aprovação das matérias de seu interesse na Câmara e no Senado.
Mesmo com a redução do número de pastas, o PMDB aumentou a participação no ministério (de seis para sete). O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). Ficaram com um ministério PTB, PR, PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos.
Dilma fez o anúncio em um discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer. A presidente justificou a partilha de cargos entre partidos, dizendo que é preciso garantir uma base aliada sólida e com maior “diálogo”. Ela destacou que o processo de escolha foi “feito às claras” e defendeu que o processo foi “legítimo”.
“[Tivemos o objetivo de] consolidar a base política buscando uma maioria. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, estamos tornando nossa coalizão mais equilibradas. Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão. E por isso tudo tem sido feito às claras. Trata-se de articulação política para trazer um ambiente de diálogo”, declarou.
Medidas anunciadas
Veja medidas anunciadas pela presidente com o objetivo de enxugar a máquina administrativa:
– Criação da Comissão Permanente da Reforma do Estado;
– Extinção de oito ministérios;
– Extinção de 3 mil cargos comissionados;
– Eliminação de 30 secretarias ligadas a ministérios;
– Redução de 10% nos salários dos ministros;
– Corte de até 20% nos gastos de custeio;
– Imposição de limite de gastos com telefone, passagens e diárias aos ministérios;
– Revisão de contratos de serviços terceirizados;
– Revisão de todos os contratos de aluguel do governo;
– Revisão do uso do patrimônio público e dos imóveis da União;
– Criação de uma central de transporte por ministério, com vista a reduzir a frota e otimizá-la.
A presidente destacou que essas medidas de redução de gastos são “temporárias”, diante do período de crise econômica. Confira a composição completa do Governo Dilma, por partidos. (fonte: G1/Brasília/foto arquivo reprodução)
A presidente justificou a partilha de cargos entre partidos, dizendo que é preciso garantir uma base aliada sólida e com maior “diálogo”.
E…
QUANDO TUDO SE NORMALIZAR….O POVO MEIO QUE ESQUECIDO DOS FATOS…TUDO VOLTARÁ ÀS ESCONDIDAS AO TOMA LÁ DÁ CÁ!!
E O POVO ESQUECIDO..NEM TODOS, CLARO…MONTAR OUTRO ESQUEMA DE COMO SUBTRAIR DINHEIROS QUE DEVERIAM IR PARA OBRAS E BENEFICIOS SOCIAIS.
POR ISTO AQUELE GRITO SONORO…
BRAZILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL ZILLLLLLLLL…ZILLLLLLLLLLLLL
Isso realmente confirma que vivemos numa clePTocracia.
Discordo. “Quase todos os partidos e gestores públicos” são corruptos porque o povo brasileiro é corrupto. Não é só um partido ou a presidente. Todos eles inclusive o PT. Todos.
Para quem prometeu ampliar empregos, agora bate até em quem apoiou. Mascara algo e pensa que o povo é burro. Todos nos sabemos o que está por trás dessa atitude. CPMF neles, depois revemos.
Concordo com Escriba. O povo brasileiro é tão corrupto quanto os políticos.
Muito bem Dilma! Menos 3.000 “aspones” em Brasília-DF .