Deslocamento de estudantes para escolas mais afastadas gera insatisfação de moradores do Assentamento Mansueto de Lavor

por Carlos Britto // 18 de fevereiro de 2016 às 17:10

Cerca de 60 alunos de uma escola no Assentamento Mansueto de Lavor, na zona rural de Petrolina, terão que se deslocar para outras localidades mais distantes para estudar. A informação é dos moradores da comunidade, que informaram que a Secretaria Municipal de Educação teria alegado que o colégio não possui a quantidade de estudantes para formar turmas.

O colégio mais próximo, segundo o morador Israel Benício Coelho, fica a 10 quilômetros de distância, dificultando a ida dos alunos. Ao repórter Marco Aurélio, da Rádio Jornal, ele disse que hoje (18) nenhuma criança foi estudar.

Sobre o assunto, o secretário de Educação, Heitor Leite (foto) explicou a situação. “Como não tem o número de alunos suficientes para formar turmas, persiste lá o modelo que é condenável para o resultado da educação, que é a sala multisseriada, onde alunos de várias séries são colocados numa única sala e o rendimento é muito inferior ao rendimento de uma sala normal. Estive pessoalmente lá, no dia de ontem (17), e conversei com os pais dos alunos para que eles escolhessem o melhor destino, com a melhor educação, para seus filhos”, comentou Leite.

O secretário ainda disse que os estudantes possuem duas opções: escolher estudar em izacolândia ou na Escola Maria das Graças, que fica em outro assentamento. “Este ano nós estamos oferecendo essa condição, para que  eles [pais] possam proporcionar uma melhor educação [para seus filhos]. Quem quiser pode colocar seu filho em Izacolândia, numa sala para a série do seu filho, ou na Escola Maria das Graças. Quem não quiser vai permanecer na escola de Mansueto de Lavor, sem condições de poder formar uma sala de aula”, finalizou.

Deslocamento de estudantes para escolas mais afastadas gera insatisfação de moradores do Assentamento Mansueto de Lavor

  1. Ilsis disse:

    Minha sugestão é transferir a sec de educação para bem longe, para o senhor secretário ter que se deslocar em rotina todos os dias… Carlos não é só está localidade que está passando esse perrengue não. As criancas de cruz de salinas e região vizinha também tem que se arriscarem diariamente. Sem contar os funcionários que de repente se viram na situação de andar até 25 Km, sem se quer ter direito a auxílio transporte. Quer dizer: pagar para trabalhar.

  2. Ilsis disse:

    Fora as estradas, que devido as chuvas e falta de manutenção não permitem a passagem de funcionários e alunos. Os alunos de longe só chegam atrasados. Quer dizer esse secretário é de números e não de qualidade. Esse secretario eh so mais um, que não faz diferente, segue sempre às mesmas tendências contra a educação.

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