Neste artigo enviado ao Blog, o leitor Elsio Alves faz uma ironia espirituosa com os serviços prestados pelos poderes públicos aos petrolinenses.

Confiram:

Seca a Nascente do Rio São Francisco, que não se esperava secar, mas o esgoto que há muitos anos deslumbra na avenida Simão Amorim Durando continua a escorrer, no bairro São Gonçalo. Será que a Nascente secou, para que o esgoto desta avenida se tornasse a segunda nascente do Rio?

Esgoto que virou histórico e motivo de piada. Procuro os órgãos competentes (que já tenho minhas dúvidas quanto a isso), já que não conseguem sanar essa situação. Os moradores clamam por cura, e não por curativos, os moradores deste bairro clamam que sejam sanados de vez. Resultados paliativos não resolvem o mau cheiro, as doenças, os mosquitos, muriçocas….

É Compesa? Alô Compesa! Aqui é um cidadão que não suporta mais viver nessa situação, e cansado de escutar que obras iniciadas pela Prefeitura ainda não foram concluídas, que está em licitação, que só será sanado quando terminar a construção do reservatório de mãe joana, Joaquina, Josefa, blá,blá,blá……

Alô Prefeitura! Chega de ficar se fazendo de inocente, movimente-se, pois a população clama por ajuda do Poder Municipal. Vereadores, saiam dessas cadeiras confortáveis, deixem seus bate bocas supérfluos para depois e vão cuidar do povo, porque nas eleições passadas vossas excelências vieram buscar votos. Está na hora de deixar de serem marionetes e serem autônomos e homens e mulheres que realmente lutam pelo povo.

O esgoto a cada dia corre pelo leito da imundície, banhando as portas dos moradores, que nem mesmo têm o direito de sentar-se em sua calçada. Não porque não queiram, mas porque o mau cheiro do esgoto impede de tal direito. Nenhum ser humano merece estar diante desta situação infame.

Ministério Público, mobilize para garantir o direito ao cidadão, puna quem tiver que ser punido. O que não pode é os moradores suportarem essa situação por mais anos e anos. Será que um dia esse esgoto não se tornará uma lenda para ser contada aos nossos netos? Ou será que sempre será uma história viva sentida na pele da população?

Elsio Alves/Leitor