
As denúncias de que o secretário municipal Marcelo Cavalcante teria parentes empregados na Prefeitura de Petrolina, feitas ontem (16) na Grande Rio FM pelo seu desafeto, Adalberto Cavalcante (PHS) – candidato a deputado estadual – repercutiram na Câmara de Vereadores.
Após sessão da quarta, Osinaldo Souza disse que o caso precisa ser investigado. Ele aproveitou para lembrar que o prefeito Júlio Lóssio havia feito o compromisso de que parentes em até terceiro grau não iriam fazer parte da administração municipal. Até porque existe uma lei, criada pelo ex-prefeito Fernando Bezerra Coelho (2005-2006), que impõe essa restrição.
“Na próxima sessão vou entrar com um pedido solicitando a relação de todos os cargos comissionados que têm função gratificada na prefeitura para detectarmos até que grau existe nepotismo”, informou.
Mas o líder governista, Dr.Pérsio Antunes, fez questão de tranquilizar o colega. Segundo o vereador, Marcelo não tem nenhum irmão contratado pela prefeitura. Assim como os filhos de Peron Cavalcanti, citados por Adalberto. Dr.Pérsio disse que um dos filhos citados é advogado e trabalha na Procuradoria do município, mas a irmã dele, lotada como enfermeira na Secretaria de Saúde, é concursada.
“Isso não caracteriza nepotismo”, justificou Dr.Pérsio, atribuindo essa questão a fatores políticos entre Marcelo e Adalberto. “Tenho admiração pela família Cavalcante e não vou entrar por esse lado”, finalizou.



Vejo como credibilidade demais ao comentario de uma pessoa que a bem pouco tempo foi obrigado pelo ministerio público a demitir mais de 20 pessoas de sua familia sugando em peso a mamãe prefeitura de Afrânio. Ele sabe mais do que ninguem o que é nepotismo, ja diz o velho ditado: macaco não olha pra o rabo.