Delegacia especializada de Petrolina ajuda a desmontar organização criminosa no Paraná

por Carlos Britto // 01 de julho de 2021 às 20:11

Foto: divulgação

Uma operação batizada de ‘Eclipse’, deflagrada nesta quinta-feira (1) pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), desbaratou uma organização criminosa na cidade de Andirá. Os trabalhos foram coordenados pelo delegado titular da unidade, Matheus Prado Amuy Rodrigues. De acordo com informações, o grupo é acusado de falsidades documentais e ideológicas e fraudes de contratos de financiamento perante uma instituição financeira, simulando a existência de contratantes interessados na aquisição de placas de energia solar fabricadas por uma empresa catarinense.

Após a aprovação dos financiamentos, a instituição financeira efetuava o pagamento do valor contratado à empresa fabricante das placas fotovoltaicas, a qual, por sua vez, enviava os equipamentos à sede da empresa investigada para que esta realizasse o serviço de instalação junto ao endereço dos clientes.  Em posse dos desses bens, a empresa investigada se apropriava dos produtos e os revendia para terceiros, acarretando prejuízos ao banco, já que os contratos de financiamentos não eram honrados.

Em seguida, a quadrilha emitia notas fiscais de prestação de serviço falsas, simulando a prestação do serviço de instalação nos endereços dos supostos clientes, recebendo os pagamentos por serviços que não efetuaram. No total, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva no Estado do Paraná – nas cidades de Andirá, Londrina e Alto Piquiri, além de dois de busca e um de prisão no Estado do Pernambuco. A ação teve o apoio da Polícia Civil do Estado (PCPE), por meio da 214ª Delegacia de Petrolina, sob a coordenação do delegado Gregório Lucas Ribeiro Santos.

A equipe de Gregório conseguiu capturar um dos líderes da organização criminosa, que se encontrava na cidade, além de cumprir respectivos mandados de busca e apreensão. Inicialmente, Estima-se que o grupo criminoso tenha auferido vantagens ilícitas na ordem R$ 1,4 milhão. Os acusados ainda estão sendo investigados por ter lesado o patrimônio de pessoas em todo o país, praticando golpes por meio da venda de placas de energia solar.

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