O atraso na chegada das chuvas comprometeu a produção de cana-de-açúcar em vários engenhos do Nordeste, região que chega a produzir dez mil toneladas de cana por safra. Mesmo assim, de acordo com o presidente da União das Indústrias de Cana de Açúcar, Marcos Jank, não deve faltar etanol, porque a produção de outros Estados pode suprir as necessidades do mercado.
“Esse risco (de faltar etanol) não existe. Vamos ter álcool suficiente para fazer a mistura com a gasolina e, no máximo, vai ter algum ajuste através de preços”, declarou Jank.
No interior pernambucano, a queda da safra preocupa. A chuva chegou tarde e os engenhos de Pernambuco, principalmente os da Zona da Mata Norte, enfrentam prejuízos. De acordo com a Associação dos Fornecedores de Cana, há oito anos os produtores não atravessam uma situação tão difícil.
Para discutir os impactos da crise para o consumidor e os novos rumos da produção de açúcar e álcool, o Fórum Nordeste 2010, realizado ontem (14) no Recife discutiu o assunto. (Com informações do pe360graus.com)


