Copergás barra reajuste da Petrobras para GNV em Pernambuco

por Carlos Britto // 18 de fevereiro de 2022 às 10:33

Foto: Reprodução

A entrada da Shell e New Fortress possibilitou a manutenção do preço do Gás Natural Veicular (GNV). A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) atingiu seu objetivo principal com uma abordagem pioneira na busca de novos fornecedores de gás no Brasil além da Petrobras.

Além da Petrobras, a Copergás passa a contar com o fornecimento da Shell e da New Fortress, empresa que atende especificamente os municípios de Petrolina (Sertão) e Garanhuns (Agreste), por meio do projeto de rede local.

Caso a Copergás continuasse tendo apenas a Petrobras como fornecedora, seria obrigada a reajustar o preço do em 15,9%.

O cálculo médio ponderado das tarifas dos três fornecedores permite à Copergás manter os mesmos preços do trimestre anterior (novembro, dezembro e janeiro) até abril.

Revisões

As revisões de preços do GNV são realizadas quatro vezes por ano – em fevereiro, maio, agosto e novembro. A Shell começou a fornecer combustível para a Copergás em janeiro.

O contrato, assinado em 2020, prevê a entrega de 750 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia, ou quase 50% do mercado não-termelétrico atendido pela empresa pernambucana.

A partir de 2023, esse volume passará para um milhão de m³/dia. Já a Petrobras fornecerá 790 milhões de m³/dia durante o ano. Os volumes distribuídos em Petrolina e Garanhuns ainda são pequenos e têm pouco peso no número global.

O nosso pioneirismo, ao selecionar novos fornecedores, começa a apresentar bons resultados. O ganho de competitividade será compartilhado com toda a cadeia produtiva de Pernambuco, atendida por nossa rede de distribuição. Esse sempre foi o objetivo do governador Paulo Câmara, que trabalhou para que a Copergás soubesse aproveitar as oportunidades criadas pelo novo mercado do gás natural no País”, argumentou André Campos, presidente da Copergás.

Segundo ele, a mesma estratégia vale para o projeto de rede local lançado em outubro passado em Petrolina, que também está prestes a chegar a Garanhuns. (Fonte: Rede Jornal Contábil)

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